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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CABO DA PM PODE ASSUMIR O GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

O cabo da Polícia Militar e deputado distrital, Sidney Patrício, pode vir a assumir o Governo do Distrito Federal. A possibilidade surgiu devido ao escândalo divulgado pela mídia nacional em que deputados, assessores e até o governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), são acusados de participar de um forte esquema de distribuição de recursos em troca de favores políticos.

A denúncia feita pelo ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, põe em xeque os mandatos do governador Roberto Arruda, do vice-governador, Paulo Octávio, e do presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM).
O governador e o vice se defendem, alegam inocência e afirmam que estão sendo vítimas de uma trama. Mas caso as denúncias sejam comprovadas e os três envolvidos fiquem impossibilitados de assumir o governo, o cargo seria assumido pelo vice-presidente da Câmara Legislativa, o deputado distrital Cabo Patrício (PT), que é o quarto na linha sucessória do governo.
Caso isso ocorra, Patrício, que também é presidente da Associação Nacional de Praças (ANASPRA), poderá ser o primeiro praça da Polícia Militar a assumir o cargo de governador. Esta semana a Diretoria da ANASPRA estará reunida em Brasília para tratar de assuntos de interesse da classe, mas por certo esse fato novo também estará na pauta do encontro.

Quer saber mais sobre este assunto, clique aqui para ver outras notícias e entender o que está acontecendo na política do Distrito Federal.


Fonte: G1

sábado, 28 de novembro de 2009

DOSSIÊ- SEM MEDO DA VERDADE


A polícia é despreparada, mal equipada, mal remunerada,
e a corrupção grassa nas corporações. A avaliação é
dos próprios policiais, em pesquisa exclusiva para VEJA.
Na coragem de pôr o dedo na ferida está a chave para
vencer o crime no Brasil


VEJA TAMBÉM


Um assassinato a cada doze minutos. É esse o ritmo da tragédia brasileira. É o número por trás da atmosfera de medo que domina as ruas de todas as grandes cidades do país. Ele se traduz em 45.000 homicídios por ano. E vem dramaticamente acompanhado de uma quantidade igualmente estratosférica de todos os outros tipos de crime, como assaltos, roubos a residências ou estupros. Esse conjunto nefasto empurra os cidadãos para dentro de casa, afastando-os das ruas e praças, que ficam à mercê dos bandidos. O medo mina o ambiente nas cidades, nos negócios, afasta investimentos e traz enormes prejuízos às famílias. Encarar essa questão é uma das emergências do país. O Brasil já se mostrou capaz de resolver problemas aparentemente insolúveis. Venceu a inflação supersônica, na década passada, para se tornar uma liderança entre as economias emergentes deste início do século XXI; com sua disciplina econômica, foi dos primeiros países a se distanciar do vórtice da crise financeira mundial. Não é possível que não consiga lidar também com o problema da criminalidade e combater a inépcia de suas polícias. Não mais.

A essa constatação, segue-se uma indagação inevitável. O que falta às polícias brasileiras para que consigam restaurar um nível civilizatório de segurança nas cidades? A resposta a essa questão, tratada ao longo das dezesseis páginas desta reportagem especial, começa a emergir da pesquisa CNT/Sensus, feita a pedido de VEJA. O principal mérito do levantamento é colocar frente a frente a opinião de uma polícia sobre a outra – e também sobre os problemas que enfrentam em suas próprias corporações. Algo assim nunca foi feito no país. Principalmente porque a pesquisa foi elaborada com a melhor metodologia, a mesma usada em eleições presidenciais. Foram ouvidos policiais de cinco cidades – São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e Brasília. Juntas, elas abrigam mais da metade da população das capitais brasileiras e sediam regiões metropolitanas que sintetizam os principais problemas das cidades do país. A empreitada teve apoio das secretarias de Segurança. O confronto das visões dos integrantes das duas instituições traz revelações importantes.
                                 UM EMBLEMA DO QUE HÁ DE PIOR


          O ex-chefe da Polícia Civil do Rio Álvaro Lins acabou preso: corrupção,    lavagem de dinheiro, quadrilha...

 

  • A profundidade dos tentáculos da corrupção no aparato policial começa a ser exposta: existe "muita corrupção" na Polícia Civil para 10% dos policiais militares de Brasília, o menor porcentual, e 46% no Rio de Janeiro, o pior de todos. Na média das opiniões das polícias Civil e Militar, o porcentual dos que admitem a existência da corrupção aproxima-se dos 90% nas cinco capitais.


  • É elevada a quantidade de policiais que afirmam haver práticas de tortura em "ambas as corporações". E nesse ponto ninguém fica bem. São Paulo e Brasília, os menos mal cotados, apresentam índices de 17% e 16%, apontando para a gravidade do problema.


  • A polícia do Distrito Federal, cujos salários são os mais altos do país, desponta na primeira colocação na maioria dos quesitos.


  • O Rio de Janeiro é o mais mal avaliado. Perguntados sobre a qualidade em aspectos fundamentais como seleção de pessoal, policiamento ostensivo, os militares foram extremamente severos. O Rio fica em última posição entre as capitais pesquisadas.

                                 HONRA E MORAL PRESERVADOS


                Major Elmo Moreira: padrão de vida modesto   após 27 anos de serviços prestados à  Polícia Militar do Rio de Janeiro

O mérito do levantamento realizado agora é dar nome aos bois e pôr o dedo na ferida como nunca foi feito. O costume de avaliar polícias sempre de maneira pretensamente abrangente incorre no vício do coletivismo, que despreza o essencial: elas são compostas de indivíduos que, como todos, querem progredir e construir o melhor para a vida deles. É esse um dos principais achados da pesquisa. Críticos em relação a seu trabalho, os policiais querem ser mais bem treinados e consideram que as chefias e a gestão administrativa deixam a desejar. Sentem-se desmotivados, ressentem-se da constatação de que a sociedade brasileira não confia neles, e reclamam do escasso investimento profissional. São ainda mais críticos do que a população em geral quando o assunto é a propina, a praga que deteriora o ambiente nas cidades e põe em risco a vida de quem leva a sério a tarefa de fazer cumprir a lei. Sim, porque a corrupção arma emboscadas.


O major da Polícia Militar do Rio de Janeiro Elmo Moreira, 48 anos, já deparou com situação assim. Durante os dezesseis anos em que serviu no Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro, viveu na linha de tiro nos enfrentamentos da polícia com os bandidos cariocas. Acostumado a vencer o medo, assustou-se com um telefonema. Em 1999, estava com sua equipe no alto do Morro do Fogueteiro, uma perigosa favela carioca. Acabara de apreender 350 quilos de cocaína quando tocou seu telefone funcional, cujo número era conhecido apenas por seus subordinados e superiores. Do outro lado da linha, o chefe do tráfico local queria "comprar" de volta a "mercadoria". É assim, como um comércio, que muitos policiais e bandidos veem a ação da polícia do Rio. VEJA entrevistou Moreira em sua casa há nove anos. Ele se aposentou no mês passado, depois de 27 anos de serviço e de ter tido em suas mãos o enorme poder de arrecadação que um oficial da PM desfruta no cotidiano violento de uma cidade sitiada por bandidos. Sua casa, na empobrecida Zona Oeste do Rio, teve apenas os progressos que seu salário de 5 800 reais pode pagar. Nove anos atrás, havia um ar-condicionado pequeno para refrigerar seu quarto e o de seus filhos, ligados por um buraco na parede. Agora já são dois aparelhos, mas as dificuldades da vida permanecem estampadas na modesta casa construída nos fundos do terreno cedido pelo sogro. "Meus filhos levam vida simples, mas a dignidade e a honra de minha família são nosso patrimônio", afirma. É o valor da honestidade. Um oásis no deserto da escassez moral que desidrata a segurança dos cidadãos brasileiros.


Os descalabros ocorrem, sim. Aos montes. Em São Paulo, um secretário adjunto de Segurança foi afastado após denúncias de venda de cargos na direção da Polícia Civil. Em outubro de 2008, Lindemberg Fernandes Alves, de 22 anos, invadiu o apartamento de sua ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em Santo André. Ele fez reféns a ex-namorada e sua amiga Nayara Silva. A ação da polícia paulista no episódio foi trágica. Depois de mais de 100 horas de negociações, uma invasão desastrada resultou na morte de Eloá. Em Manaus, um policial virou apresentador de programa de TV e mostrava cadáveres que ele mesmo encomendava. Na Polícia Civil do Rio, havia uma quadrilha instalada nos principais postos de comando. O ex-chefe Álvaro Lins foi preso pela Polícia Federal de-pois que se encontraram evidências de corrupção, enriquecimento ilícito e formação de quadrilha, da qual é acusado de ser o líder. Na origem de todos esses fatos está a péssima gestão que se verifica na maioria das polícias brasileiras, cujos comandos ainda acreditam que tudo se resolve com mais policiais e armamento cada vez mais pesado. "A pesquisa mostra um sério problema de gestão. O Brasil tem uma das maiores proporções de policiais por habitante, mas a maioria dos entrevistados considera que seriam necessários mais homens na rua", afirma o ex-secretário nacional de Segurança Pública José Vicente da Silva.
 Os serviços de segurança pública custam aos brasileiros 16 bilhões de reais por ano. Se não fosse por todas as outras razões, muito mais importantes, haveria esta a exigir um padrão de qualidade superior. No entanto, é mínimo o nível de satisfação com o serviço pelo qual se paga. Além de ouvir os policiais, a CNT/Sensus fez uma pesquisa com a população, na qual entrevistou 1.000 pessoas em 24 estados. Para 80% dos brasileiros, a situação da violência está fora de controle; e as ações da polícia para acabar com o crime são inadequadas, segundo 53% dos entrevistados. A formação dos policiais está aquém do esperado por 60% das pessoas. É um diagnóstico grave. A população está com medo e confia pouco na polícia (46% das respostas). A vida nas cidades é insegura para um terço dos moradores. E o medo sabota as cidades. Ruas vazias são territórios de gangues. Retomar os espaços urbanos das mãos dos bandidos tem um efeito profilático contra o crime. Mas a operação de desembarque dos brasileiros de volta às suas ruas e praças e aos passeios noturnos não pode ser um ato de coragem individual. Ela tem de ser liderada por suas polícias. Isso só acontecerá se, antes, elas mesmas se libertarem das amarras que sequestram sua eficiência.
                               QUERO SER ASSIM


                               Polícia Federal em ação: a instituição é referência para policiais militares
 
Fonte: REVISTA VEJA -EDIÇÃO 2141/ 02 DEZ 2009















 

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ação policial para conter viciado termina em morte

Policiais foram acionados pelo pai do rapaz, desesperado com agressões do filho




Victor Hugo Fonseca

 O desespero de um pai - um policial reformado - com o vício do filho terminou de maneira trágica ontem, em Belo Horizonte, quando o jovem, de 29 anos, foi morto, em casa, com tiros disparados por policiais militares chamados pela família para conter o rapaz. O comando da corporação aguarda o resultado da perícia que vai apontar se Bruno do Nascimento Magalhães, 29, foi mesmo executado com 12 tiros, conforme cogitado ontem. Um soldado acusado de fazer os disparos chegou a ser preso, mas foi liberado ontem à noite amparado por um alvará. A identidade do policial não foi revelada pelo Comando da PM. O corpo de Bruno foi enterrado ontem.
O tenente coronel Márcio Cassavari, comandante do 22º Batalhão, informou que as cápsulas recolhidas na casa, além das armas dos policiais envolvidos na ocorrência e a faca que teria sido usada pelo rapaz contra os militares também foram recolhidas para análise.
Segundo a polícia, os militares entraram na casa a pedido do pai de Bruno, que teria solicitado a eles que ajudassem a conter o filho drogado. O fato ocorreu de madrugada no bairro Esplanada, na região Leste. Um soldado, dois cabos e um sargento atuaram na ocorrência.
De acordo com o sargento Luciano Ramos, um dos militares envolvidos, o jovem estava trancado em um quarto da casa, onde usava drogas com mais dois homens, que foram presos. Segundo o militar, o rapaz teria reagido à ação dos policiais e chegou a atingir um deles com golpes de faca. Porções das drogas encontradas no quarto foram apreendidas.
A polícia alega que antes dos disparos de fogo, um dos militares teria dado dois tiros de balas de borracha contra o rapaz, mas diante da agressividade dele, foram feitos os disparos de fogo.
A versão da PM é que o soldado, ferido na perna, disparou, do chão, após cair de uma escada. O militar ferido foi medicado e liberado. "Pelos relatos está claro que houve uma ação de legítima defesa", afirmou o comandante do batalhão.
Segundo o sargento Ramos, ao chegarem na residência, os policiais teriam recebido autorização do pai do jovem, Marco Antônio Nascimento Magalhães, 64, para invadir o quarto. "Perguntamos a eles se ainda queriam uma intervenção nossa, mostramos os riscos disso. Eles disseram que sim", informou.
A família de Bruno critica a ação da PM. Para um primo do rapaz, Thiago Nascimento Castro, Bruno foi tratado como um criminoso. "Para mim foi chocante ver como se fosse um fuzilamento. Lidaram com ele (Bruno) como se fosse um marginal, coisa que ele nunca foi", afirmou em entrevista à Rede Globo.
Uma prima contou que o vício de Bruno começou quando ele ainda tinha 12 anos e desde o ano passado ele se tornou dependente de crack. "Antes era maconha. Em 2008, ele descobriu o crack", disse a moça. (Com Andréa Silva)

Avaliação
PM. O policial militar que atirou no jovem, ontem, vai aguardar decisão da Justiça Militar para poder voltar ao policiamento nas ruas. Ele terá de passar por uma avaliação psicológica antes, um procedimento padrão da corporação.



Fonte: OTEMPO

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PL53/09 - Projeto pronto para votação em 2º turno no Plenário

Escrito por Adriana Duarte

Vários foram os avanços que serão implementados a partir da aprovação do Projeto de Lei Complementar 53/09, que altera o Estatuto dos Militares e a Lei Complementar 95, aprovado nesta terça-feira, 24 de novembro, em 1˚ turno pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nesta quarta-feira, 24 de novembro, durante apreciação pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, um dos pontos acrescidos que merece destaque é a possibilidade de o 2º sargento que tenha no mínimo 15 anos de efetivo serviço - e no máximo 24 anos -, a partir de 2010, possa concorrer ao CHO (Curso de Habilitação de Oficiais da Polícia e Bombeiros Militar).

Na noite de ontem, militares e representantes de entidades, como a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra - PM/BM) lotaram o Plenário da ALMG para acompanhar a votação.O PLC 53/09 deverá ser votado em 2º turno pelo Plenário na próxima terça-feira, 1º de dezembro.



FONTE: http://www.almg.gov.br/not/bancodenoticias/Not_770502.asp

SENADO DISCUTE A PEC 41



Em decorrência de acordo de líderes partidários, o Plenário do Senado realizou, nesta quarta-feira (25), cinco sessões seguidas de discussão da proposta de emenda à Constituição (PEC 41/08) de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) que institui um piso salarial nacional para policiais civis e militares, inclusive bombeiros. O prazo de interstício para as discussões em primeiro turno foi, então, suprimido.

A PEC prevê ainda a participação da União no custeio de parte da implantação deste piso, por meio de fundo próprio. E estabelece um prazo máximo de dois anos para o início da implantação gradual desse piso salarial.
Renan Calheiros afirma, em sua justificação, que o objetivo da proposta é "dar melhores condições de vida para um segmento dos mais importantes do poder público, por meio do estabelecimento de uma remuneração mínima e digna".

Durante a discussão, os senadores Papaléo Paes (PSDB-AP), Efraim Morais (DEM-PB), Cícero Lucena (PSDB-PB), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Romeu Tuma (PTB-SP), José Agripino (DEM-RN), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Renato Casagrande (PSB-ES), Valdir Raupp (PMDB-RO), Cesar Borges (PR-BA), Paulo Paim (PT-SP) e João Vicente Claudino (PTB-PI) manifestaram seu apoio à aprovação da matéria. Eles destacaram a importância da instituição do piso salarial para a valorização da carreira dos policiais civis e militares nos estados.

Laércio Franzon / Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

PEC 300 está pronta para ser votada em Plenário



A Comissão Especial da PEC 300 aprovou, ontem, o relatório apresentado pelo deputado paraibano Major Fábio (DEM). Os parlamentares concluíram as discussões em torno do texto que será levado à votação em dois turnos em Plenário.

O relator adiantou que, ainda hoje, os deputados estarão comunicando a conclusão das atividades da Comissão Especial ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).
Para o Major Fábio, sua missão foi cumprida com êxito, além do seu compromisso em marchar por todos os estados do Brasil. O deputado da Paraíba nos representou em todas as capitais do país, foram dezenas de audiências públicas nas Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores. “Tudo começou na Paraíba, em Campina Grande, mas agora a aprovação da PEC 300 depende da manutenção da mobilização nacional que já acontece em todo Brasil”, alertou o Major.
De acordo com o deputado, “a próxima etapa a ser consolidada é o engajamento, o apelo, a pressão dos Policiais e Bombeiros Militares junto aos deputados federais, no sentido de cobrar dos líderes partidários e do presidente da Câmara, a inclusão da PEC 300 na pauta de votação do Plenário ainda este ano”, esclareceu o Major Fábio.
Visivelmente emocionado, o deputado federal Major Fábio acrescentou que, a aprovação da PEC 300 na Comissão Especial fortalece o movimento nacional que domina o debate em torno das políticas de segurança pública. “Chegou o momento do Brasil resgatar uma dívida histórica com os Policiais e Bombeiros Militares, os fortes e destemidos guerreiros desta nação”, pontuou o Major.


Fonte: PBagora.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ESTATUTO DOS MILITARES- PLENÁRIO APROVA EM 1º TURNO

Estatuto dos Militares: Plenário aprova PLC 53/09 em 1º turno


 Está aprovado em 1º turno, pelo Plenário da Assembleia, o Projeto de Lei Complementar 53/09, que altera o Estatuto dos Militares e a Lei Complementar 95. A matéria foi aprovada na noite desta terça-feira (24/11), na forma do parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Durante a votação, o deputado Sargento Rodrigues ainda tentou garantir a aprovação de importantes direitos para a classe, pedindo a votação em destaque de emendas que haviam sido rejeitadas nas Comissões, mas não obteve êxito.

A primeira emenda destacada tratava da situação dos militares desertores, garantindo que aqueles que cometeram a deserção a partir do dia 17 de abril de 2007, quando entrou em vigor a Lei Complementar 95, não serão punidos administrativamente, e não apenas os que retornaram antes da vigência da mesma. A outra, diz respeito à fixação em lei da carga horária máxima de trabalho para os militares, criando um banco de horas e facultando o pagamento em espécie ou a concessão de folgas para as horas excedentes. “Infelizmente, faltou sensibilidade aos deputados para fazer mais esta justiça com esses servidores, mas não desistirei enquanto não ver estes direitos concedidos. Apesar da não aprovação destas emendas, reconheço que avançamos muito em relação ao projeto original e obtivemos importantes conquistas para a classe, mas já adianto que vou reapresentá-las em 2º turno e lutar para que sejam acatadas”, destacou Rodrigues.

Durante a tramitação do projeto, o deputado Sargento Rodrigues esteve em constante contato com as entidades de classe e apresentou 26 emendas, das quais 21 foram incorporadas. Por diversas vezes se reuniu com os relatores do PLC nas Comissões por onde a matéria passou, detalhando e explicando a importância das reivindicações. Assim, com muito empenho e dedicação, o deputado conseguiu que direitos fundamentais fossem alcançados. “Vencemos mais uma importante etapa, trabalhando unidos em torno do interesse comum. Precisamos continuar empenhados e mobilizados, até vermos o projeto aprovado em 2º turno, para garantirmos que todas estas conquistas obtidas hoje sejam mantidas e, ainda, tentarmos alcançar mais algumas”, ressaltou o deputado.

Conquistas


Dentre as principais conquistas, estão:

- criação do auxílio-invalidez para os militares considerados incapazes para o exercício de qualquer serviço de natureza policial ou bombeiro militar, em consequência de acidente no desempenho da função ou de ato praticado no cumprimento do dever profissional. O auxílio, que hoje é pago apenas em caso de morte (pensão acidentária para os dependentes), terá o valor igual ao do vencimento que percebia à época do fato;

- previsão de parecer da Advocacia-Geral do Estado antes do recurso ao Governador em caso de processos administrativos – atualmente, o Governador é a última instância recursal e tem sido uma constante manter a decisão do Comandante-geral. Com a possibilidade da análise da AGE, pretende-se garantir uma opinião isenta e técnica sobre o caso.
 - extensão da Licença-maternidade - o direito de extensão da licença maternidade fica condicionado à concessão de igual benefício a servidora pública civil do Estado, do Poder Executivo, hoje equivalente a 180 dias, assim como já concedido pela Lei nº 11.770/08;
 - aposentadoria especial para as mulheres - reduz o tempo de aposentadoria voluntária para as militares mulheres para 25 anos de efetivo serviço, com garantia de promoção ao posto ou graduação imediata (conquista agregada ao novo parecer);
 - jornada reduzida para responsável por pessoa portadora de necessidades especiais - reduz a jornada de trabalho do militar responsável por portador de necessidades especiais para 20 horas semanais, em conformidade com as reiteradas decisões judiciais e com a Lei 9.401/86;
- cômputo na jornada para apresentação do militar - garante ao militar que, ao se apresentar em juízo, ou em determinada repartição da administração, a fim de prestar esclarecimento de fatos ocorridos no cumprimento da função, não perca o dia de folga;
- acompanhamento por médico de sua confiança - possibilita ao militar se fazer acompanhar de médico de sua confiança quando for submetido aos exames médicos periciais;
- conceitos CPP e CPO - obriga que os conceitos emitidos pelas CPP e CPO sejam fundamentados em conformidade com os princípios da administração pública, garantindo a transparência dos critérios. Em relação à emenda original, houve alteração no texto, retirando-se a obrigação de publicação em boletim interno, mas garantindo a disponibilidade para consulta na pasta funcional do servidor;
- férias de 25 dias úteis - iguala o direito de gozo de férias do policial e do bombeiro militar aos dos servidores que têm dedicação exclusiva, que já possuem 25 dias úteis de férias;
- aposentadoria aos 30 anos, com 20 de efetivo serviço - a praça da ativa, ao completar trinta anos de serviço, desde que conte, pelo menos, vinte anos de efetivo exercício na IME, será promovido à graduação imediata ou, sendo Subtenente, ao posto de Segundo Tenente, se tiver um ano de exercício na graduação, quando de sua transferência para reserva, observados os incisos I e IV do art. 186 e não se enquadrar nas situações previstas no art. 203 desta lei. No caso dos oficias, é necessário que se tenha um ano de efetivo serviço no posto;
- incorporação do ADE - o militar ao ser transferido para a inatividade, terá incorporado aos seus proventos o ADE correspondente a um percentual da sua remuneração básica, estabelecido conforme o número de desempenhos satisfatórios por ele obtidos nas ADIs, respeitados os percentuais máximos estabelecidos;
- promoção aos 10 anos de efetivo serviço para soldados e cabos- a promoção por tempo de serviço é devida ao Soldado de 1ª Classe que tenha, no mínimo, dez anos de efetivo serviço e ao Cabo que tenha, no mínimo, dez anos de efetivo serviço na mesma graduação, observado o previsto nos incisos I, II e IV do “caput” do art. 186, nos arts. 187, 194, 198 e nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e IX do “caput” e nos parágrafos do art. 203.

Abono para os inativos
A questão do abono salarial para os inativos também não ficou resolvida. O deputado Sargento Rodrigues reafirmou seu total apoio ao pleito dos reformados e pensionistas, comprometendo-se a apresentar uma emenda, em 2º turno, tratando do assunto, além de continuar na luta junto ao governo. “A Constituição Federal garante a paridade de salários entre militares ativos e inativos. Ao negar este direito, estamos infringindo a lei maior do nosso País, sob o argumento de que a matéria contém vício de iniciativa por gerar impacto financeiro para o Estado. Ou seja, podemos ignorar a Constituição, mas não a Lei de Responsabilidade Fiscal”, novamente ponderou o deputado.

Em declaração de voto, Rodrigues parabenizou a classe pela persistência e mobilização, com destaque para as mulheres. Mais uma vez reconheceu os avanços alcançados, mas frisou que vai continuar na luta pela definição em lei da carga horária, por uma solução para a situação dos servidores civis da PM e dos desertores, além do abono para os inativos, como já dito.

O PLC 53/09 volta agora para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, para ser apreciado em 2º turno.


Recebido através de E-Mail: dep.sargento.rodrigues@almg.gov.br







DEPUTADO FEDERAL MARÇAL FILHO DEFENDE PISO NACIONAL PARA BOMBEIROS E PMS



O deputado federal Marçal Filho (PMDB/MS) adiantou ontem que pretende votar a favor da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 300, à PEC 300, de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), que institui no país o piso nacional militar equiparado à remuneração já paga à corporação militar do Distrito Federal, beneficiando cerca de 700 mil policiais militares, bombeiros militares, ativos, inativos e pensionistas. Em Mato Grosso do Sul, a medida deve beneficiar mais de 11 mil militares, entre PMs e Bombeiros ativos, inativos e pensionistas.


“Esse tipo de equiparação nacional já se mostrou eficaz no caso dos professores, que hoje possuem piso salarial unificado, e a nosso ver vai pôr fim à grande diferença salarial entre os servidores policiais de outros estados com os da Capital Federal”, declarou Marçal Filho ao anunciar a decisão. Ele ponderou que atualmente um soldado da PM do estado do Rio de Janeiro (RJ) recebe por mês um salário de R$ 818,54, enquanto que no Distrito Federal (DF) essa renda é de R$ 3.368,01. “Em Mato Grosso do Sul essa remuneração é de R$ 1.700”, relacionou o parlamentar. “Creio ser ponto pacífico que a vida dos onze mil policiais militares e bombeiros de Mato Grosso do Sul tem o mesmo valor que a vida dos policiais lotados em outras unidades da federação, seja no Distrito Federal, seja no Piauí, seja em São Paulo ou em Minas Gerais”, observou Marçal, para questionar em seguida:. Por que então os PMs e bombeiros de outros estados ganham menos que os de Brasília, se eles exercem a mesma função?

Marçal Filho reforçou a defesa da unificação salarial dos policiais militares lembrando que a medida vai corrigir uma distorção vigente no sistema de segurança pública brasileiro e dar aos efetivos de todos os estados um piso salarial minimamente decente, condizente com a atividade que desempenham.Recentemente, o deputado foi homenageado pela Polícia Militar do estado, da qual recebeu o certificado de “Amigo da Polícia Militar”, em solenidade ocorrida no teatro municipal.




Fonte: MS NOTíCIAS



terça-feira, 24 de novembro de 2009

Câmara Municipal homenageia Cabo da Polícia Militar


Na sessão ordinária da última segunda-feira (23), a Câmara Municipal de Dourados, por intermédio do vereador Zezinho da Farmácia (PSDB), entregou uma Moção de Congratulações a Sérgio Mareco, Cabo da Polícia Militar de Dourados.
A moção se deu em honraria aos cerca de 30 anos que o Cabo Sérgio Mareco dedicou de sua vida ao serviço militar visando sempre com prioridade o bem da população e da cidade, trabalhando em prol do ser humano, promovendo a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos.
O documento da Moção Legislativa enfatiza a maneira que o Cabo desenvolveu seu trabalho durante toda sua atuação, de tal forma que qualidades como honestidade, ética e caráter foram fundamentais para o cumprimento do propósito alcançado.
Pertencente ao 3º Batalhão de Polícia Militar de Dourados, o Cabo também foi homenageado por seus amigos através desta moção. A Polícia Militar do Mato Grosso do Sul afirmou ter orgulho em tê-lo como membro da corporação.


Fonte: folha de Dourados







 

Mudança em reingresso de Bombeiros e PM


Os candidatos ao reingresso na Polícia Militar ou no Corpo de Bombeiros Militar poderão subtrair de sua idade o tempo de serviço prestado anteriormente, como forma de contornar a idade máxima de 35 anos exigida para a realização de concursos para essas categorias.
A novidade é proposta pelo projeto do deputado Paulo Ramos (PDT), que a Assembleia Legislativa do Rio aprovou em primeira discussão nesta terça-feira.

"Um policial militar ou um bombeiro militar com cinco anos de serviço é seduzido por oportunidade de outro trabalho e pede baixa. Quando ele não consegue se realizar naquilo, resolve fazer um novo concurso, mas aí já passou da idade. Subtrai-se então o tempo servido de modo que ele, se ficar dentro da idade, possa fazer o concurso", esclareceu. A proposta estabelece que só se beneficiarão os ex-policiais ou ex-bombeiros que tenham deixado o serviço ativo voluntariamente.


Fonte: São Gonçalo Online

UM DIA NA VIDA DE UM POLICIAL MILITAR

ASSISTA ESSE VIDEO

"SÃO PAULO É UM RETRATO DO BRASIL"

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

PRESTE ATENÇÃO, POLICIAIS DE DOURADOS E REGIAO

Secretários de Segurança Públicas (Federais)

Meus prezados leitores do blog, reproduzo adiante reportagem publicada no Jornal 'O Estado de São Paulo', nesse domingo, que reforça meu argumento quanto à inapetência gerencial de boa parte dos secretários estaduais de segurança pública. A prevalência de delegados federais na posição de gestores da segurança pública não trouxe avanços qualitativos para as políticas públicas do setor. É mais um modismo que sucede a era de generais do exército, desembargadores, advogados, procuradores de justiça .....


Federais chefiam a segurança em 17 Estados, mas a violência não cai

Locais comandados por delegados da PF registraram até aumento no número de assassinatos em 2008

Bruno Paes Manso

Os 17 delegados da Polícia Federal (PF) indicados pelos governadores e pelo Ministério da Justiça para comandar as Secretarias de Segurança Pública ainda não conseguiram obter resultados expressivos na redução da violência nos Estados que comandam. Onze Estados brasileiros com policiais federais na chefia da segurança registraram aumento nos índices de assassinatos em 2008.
O Rio, sob a chefia de segurança do delegado federal José Mariano Beltrame, oriundo do setor de inteligência da PF, voltou a ter neste ano aumento de 8% nos homicídios (dados de setembro), depois de reduzir os índices em 2008. Com Secretarias de Segurança comandadas por policiais federais, Amazonas, Pará e Paraíba registraram as maiores altas de assassinatos no ano passado.
Os dois Estados com as quedas mais consistentes de homicídios - São Paulo e Minas - não aderiam à onda dos federais. "A piora nos homicídios não significa fracasso. A taxa de assassinatos no Amazonas não está entre as mais altas do Brasil. Intensificamos o combate ao narcotráfico nas fronteiras, conseguindo bons resultados na apreensão de drogas. Mas a medida aumentou a disputa territorial entre traficantes e a violência no Estado piorou", explica o delegado federal e secretário de Segurança Pública do Amazonas, Francisco Sá Cavalcante.
O delegado Roney Miranda, secretário Segurança do Espírito Santo, lembra que os federais foram para alguns dos Estados mais complicados do País. "Ainda enfrentamos o problema do crack, que se intensificou a partir dos anos 2000. São Paulo viveu a crise do crack nos anos 1990 e demorou para lidar com as consequências", diz.

ONDA FEDERAL

Tradicionalmente comandadas por promotores, desembargadores, advogados criminalistas, generais do Exército e políticos, a onda de delegados federais nas chefias das Secretarias Estaduais de Segurança começou timidamente em 2003, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cavalcante, hoje no Amazonas, foi um dos primeiros cedidos pelo Ministério da Justiça para assumir uma secretaria, quando convidado para o posto em Roraima. Em 2003, ele e o delegado federal Rodney Miranda, enviado ao Espírito Santo, eram os únicos federais em secretarias.
Com o sucesso das operações anticorrupção e a criação de gabinetes de gestão integrada no Estados, unindo as inteligências de instituições estaduais e federais, a onda dos federais começou a avançar. Em 2007, na posse dos novos governadores, cinco delegados federais assumiram as pastas em Rio, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco e Sergipe.
A consolidação do protagonismo da PF veio com a criação do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), em agosto de 2007, destinado a repassar verbas federais para projetos nos Estados. Neste ano, o Pronasci já liberou R$ 900 milhões. "Os federais chegam de fora, não têm vínculos com políticos locais e podem tratar o assunto de forma técnica. Além disso, os secretários têm trânsito fácil com os colegas dos demais Estados e com as autoridades federais", diz o delegado federal e secretário da Defesa Social de Alagoas, José Paulo Rubim Rodrigues.
Homem de confiança do diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa, Rubim foi designado em março do ano passado para o Estado mais violento do Brasil. Quando assumiu, os homicídios cresceram 13%, para 66 casos por 100 mil habitantes. Neste ano, porém, até agosto, Alagoas registrava redução de 10% nos índices. "Estamos nos esforçando para dar transparência e efetividade aos registros criminais. Sabendo como e quando as mortes acontecem, teremos mais sucesso na solução dos casos", diz.
Uma das desvantagens dos federais é a inexperiência na gestão de grandes efetivos. "As atividades na PF têm pouco a ver com os desafios de um secretário de Segurança. Eles não têm uma visão do policiamento ostensivo a ser feito e encontram dificuldades em lidar com os comandos de outras corporações", analisa o coronel José Vicente da Silva, que foi secretário nacional de Segurança Pública no governo Fernando Henrique Cardoso. "Por isso os resultados demoram a aparecer


Fonte: Luís Flávio Sapori

sábado, 21 de novembro de 2009

CAMPANHA NACIONAL DE DOAÇÃO DE SANGUE EM PROL DA PEC 300.


ATENÇÃO COMPANHEIROS,

No dia 10 de Dezembro de 2009 convocamos a todos os PMs e BMs de Mato Grosso do Sul e TODO O BRASIL para participar da Campanha Nacional de Doação de Sangue em favor da Pec 300.
Mobilize seu destacamento, pelotão ou batalhão e vamos levar um maior números de militares aos bancos de sangue e hospitais de sua cidade. Será um movimento nacional.

Avise os meios de comunicação de sua cidade: jornais, rádios e TVs.

Não se esqueça de apanhar o atestado de doação e exigir sua dispensa junto ao seu comando.


Não se esqueça dia 10/12/09.

A luta continua e a vitória só depende de nós.


Fonte: pec300.com


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra

  Dia Nacional da Consciência Negra



Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.




Fonte: Suapesquisa.com.br

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

BATE PAPO SOBRE A PEC 300



                      http://www.pec300.com/chat.html

DIRETORES DA ACS DO ESTADO TAMBÉM ESTARÁ EM BONITO

9º ENEME - DIA 18, 19 E 20 DE NOVEMBRO 2009.


O 9º Encontro Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais consolida-se como o mais importante evento para os Militares Estaduais do Brasil a partir do engajamento e participação das lideranças Militares Estaduais.

O encontro conta com uma intensa programação composta por atividades técnico-científicas e sociais, proporcionando contato e interação entre Gestores, Empresários, Oficiais PM e BM das entidades filiadas a FENEME e AME Brasil, Magistrados, membros do Ministério Público, Secretário Nacional de Segurança Pública, Secretários Estaduais de Segurança Pública e Defesa Social, Comandantes-Gerais PM e BM de todas as Unidades da Federação e a sociedade civil que neste espaço democrático estarão discutindo o intrincado, diverso e complexo tema que é a segurança e a Defesa Social, buscando apontar caminhos para melhoria e qualificação das instituições e dos profissionais de segurança que atuam buscando a paz e tranqüilidade que são esteios fundamentais da sociedade.

O 9º ENEME propiciará a apresentação, avaliação e divulgação dos resultados da 1ª CONSEG – Conferência Nacional de Segurança Pública, momento histórico e inédito, realizado em 2009 em suas várias etapas com a participação de diversos segmentos da sociedade brasileira.

A 1ª CONSEG reuniu à mesma mesa governo federal, gestores e trabalhadores da segurança pública e a sociedade civil organizada, com o único propósito: efetivar a segurança como direito fundamental, ao encontrar caminhos para a construção de um modelo que privilegie a cidadania, valorize mais o trabalhador do setor e garanta a participação da sociedade civil organizada na formulação de políticas de segurança pública. O Ministério da Justiça, responsável pela iniciativa de convocação da conferência, pretende consolidar, também, mecanismo de participação social na gestão das políticas públicas de segurança.


"Quero parabenizar a iniciativa dos oficiais, em fazer esse encontro para discutir os caminhos que a policia ira tomar nesse novo modelo de policia e também por abrir espaço para os Diretores e Regionais da ACS PMBM MS- Associação de Cabos e Soldados de Mato Grosso do Sul, para estar juntos nesses três dias, discutindo os nossos interesses, na cidade de Bonito MS."



Fonte: http://www.aofms.org.br/index.php/eneme

COMISSÃO APROVA PISO SALARIAL DE 4,5 MIL


Deputados se reúnem nesta quarta-feira para analisar e votar três destaques apresentados ao texto. Um dos destaques equipara os salários aos do DF.

A comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/08 aprovou nesta terça-feira relatório que define o piso salarial de R$ 4.500 para policiais militares e bombeiros. Também foi definido um segundo piso para o primeiro posto de oficial - 2º tenente - no valor de R$ 9 mil.
A comissão se reúne nesta quarta-feira para analisar e votar três destaques. Dois do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), autor da PEC, que reconstituem a proposta original com a retirada do piso e a equiparação com os salários do Distrito Federal. Outro destaque, do deputado Francisco Tenório (PMN-AL), inclui os policiais civis na proposta.
Concluída a análise na comissão especial, a PEC ainda precisará ser votada em dois turnos pelo Plenário da Câmara e depois ser encaminhada ao Senado.

Inconstitucional

O texto original da PEC determina a equiparação dos salários de policiais e bombeiros de todo o País aos proventos recebidos no Distrito Federal. No entanto, o relator da proposta, deputado Major Fábio (DEM-PB), retirou esse dispositivo por considerar que a Constituição veda a equiparação salarial.
Ele observou ainda que não há como saber o valor exato dos vencimentos dos policiais militares no DF, porque as remunerações variam de acordo com a função exercida.

Mobilização

Major Fábio destacou que um policial militar que trabalha no Rio de Janeiro e ganha R$ 900, ao passar para o piso de R$ 4.500, vai poder dar melhores condições de vida para sua família, trabalhando com mais segurança.
"Essa PEC significa a mobilização de todos os policiais militares e bombeiros do Brasil", disse Major Fábio, que percorreu quase todas as capitais do País e viu "um movimento ordeiro como é característico dos policiais militares e dos bombeiros militares".

Fundo único

Faria de Sá, que vai tentar aprovar seu destaque na quarta-feira para reverter o texto, lembrou que os salários do DF já são pagos pelo Governo Federal, por meio de um fundo, que na sua opinião deve ser ampliado para todo o País.
O parlamentar argumenta ainda que a remuneração adequada é a melhor forma de acabar com os bicos de policiais e bombeiros e garantir a esses profissionais o direito de se capacitar e ficar mais tempo com sua família.

Fonte: Agência Câmara

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Militares de MS, preparam marcha por equiparação e piso - PEC 300


No dia 10 de dezembro, às 14 horas, policiais militares e bombeiros vão marchar, a partir da Praça Ary Coelho, pela aprovação de propostas de emendas constitucionais que tratam do salário da categoria.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados, José Melo Irmão, explica que a intenção é aprovar duas propostas, uma criando o piso nacional, com base nos salários de Brasília e outra uniformizando os vencimentos de bombeiros, policiais militares e civis.
Transporte – Melo afirma, ainda, que já pediu uma solução ao governo estadual quanto à isenção na tarifa do transporte interestadual. Ele afirma que as empresas se recusam a dar mais de uma gratuidade aos militares e muitas vezes coincide de dois precisarem viajar no mesmo ônibus.



Fonte: midiamax

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

POLICIAIS ESPERAM RECEBER ATRASADOS "HPM" DO GOVERNO ANDRE

Caros colegas de farda e pensionista, todos nos sonhamos com os precatórios da Etapa de Alimentação e com o fim da ação do HPM, que sai hoje ou sai amanha.

Existem muitos desencontros, no que se refere a esse assunto.
O governo fala que vai atender os Policiais e quando pensamos que vamos receber, vem aquela historia do LDO ( Lei de Diretrizes Orçamentária), que não tem de onde tirar esse recurso e que não esta no orçamento de 2009. Agora apareceu mais uma, ele o governador parece que vai revogar a lei do acordo, so pra nao pagar os policiais.
Todos nos já conhecemos essa conversa, agora o que falar: Na minha opinião companheiros, não espera nada deste governo, muito menos, antecipação do aumento salarial, que pode ser anunciada sim, neste ano, mais começa a ser pago só a partir de 2010. È mole, ou que mais? Aguarde.



Fonte: Ap. Lima

PMS TIRAM A FARDA PARA "SURPREENDER" ASSALTANTES


A Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) vai distribuir policiais militares à paisana em ônibus do transporte coletivo urbano de Campo Grande como forma de conter a onda de assaltos costumeira em finais de ano. Normalmente, a vigilância oculta dentro dos ônibus começa no dia 1º de dezembro, mas neste ano será antecipada, conforme o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini.
Para preservar a estratégia, ele não menciona datas e nem o efetivo, mas revela que os policiais atuarão nos bairros onde se constata número significativo de assaltos a ônibus como Parque do Lageado, Dom Antônio e outros locais da cidade. Jacini assegura que a Polícia Militar está preparada para este tipo de serviço.
O secretário explica que a medida se restringe à Capital. Conforme Jacini, Campo Grande tem características que facilitam a ação dos marginais e dificultam para a Segurança Pública. “Os bairros da cidade são muito espalhados. Outro dia demorei mais de uma hora para me deslocar até o Nova Lima”, citou.
Em abril, a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) da Capital lançou o monitoramento de ônibus através de câmeras instaladas no interior dos coletivos. A medida que foi amplamente divulgada tinha como objetivo conter a ação dos marginais e ainda melhorar a qualidade dos serviços já que motoristas e cobradores também serão monitorados.

Passageiros

O caso mais recente de assalto a ônibus em Campo Grande foi registrado na noite de sábado no bairro Iracy Coelho. Alessandra de Souza

                                          O secretário Wantuir Jacini Brasil (segurança pública)

Segundo informações do boletim de ocorrência, o motorista Gilson de Melo conduzia o carro pela rua Caudoley Blum, quando, ao chegar ao ponto final, observou que dois homens estavam parados no ponto.
Eles entraram no ônibus e um deles colocou a mão por baixo da camisa e disse “é um assalto, não reaja, onde está o dinheiro”. Após isso, o outro pegou o dinheiro do caixa e os dois fugiram do local.

Fonte: Midiamax

domingo, 15 de novembro de 2009

GOVERNO APOIA LIVRAR DA PRISÃO PEQUENOS TRAFICANTES

BRASÍLIA - O Ministério da Justiça decidiu apoiar o fim da pena de prisão para pequenos traficantes de drogas que não tenham cometido atos de violência e não apresentem vínculo com organizações criminosas. Caberá ao deputado Paulo Teixeira (PT-SP) assinar o projeto.

O texto ainda está em estudo, mas também deve exigir que os réus apresentem bons antecedentes para ter direito à pena alternativa. O secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay, disse esperar que a mudança seja aprovada até a metade do ano que vem.

"As pessoas são detidas com pequenas quantidades de droga e acabam entregues de mão beijada para as organizações criminosas"

- Nós sabemos o que acontece nos presídios: as pessoas são detidas com pequenas quantidades de droga e acabam entregues de mão beijada para as organizações criminosas. É preciso separar o pequeno do grande traficante. Não haverá projeto de iniciativa do governo, mas vamos apoiar a proposta de mudança no Congresso - disse Abramovay.
A ideia é mudar a lei para oferecer penas alternativas a essas pessoas, o que evitaria que elas sejam recrutadas pelas facções que dominam muitos presídios brasileiros.

"O aparato do Estado deve ser mobilizado para pegar os peixes grandes, não os pequenos"

Para o deputado Paulo Teixeira, a alteração na lei antidrogas permitirá que polícia, Ministério Público e Judiciário concentrem esforços no combate ao crime organizado. Ele disse que a proposta não é ideológica e visa a tornar mais eficiente a repressão aos grandes traficantes.
- O aparato do Estado deve ser mobilizado para pegar os peixes grandes, não os pequenos. Estamos prendendo muitos bandidos pés-de-chinelo e sobrecarregando a polícia e a Justiça. É uma questão pragmática que precisamos enfrentar - disse.

Fonte: O Globo

sábado, 14 de novembro de 2009

O QUE É PEC 21



A PEC 21 propõe a reestruturação dos órgãos da segurança pública no Brasil. Pelo texto, fica criada a Polícia Estadual (que seria a união entre as polícias Civil e Militar). Ela teria a responsabilidade de cumprir o ciclo completo da atividade policial, exercendo as funções de polícia judiciária e ostensiva. A manutenção e a organização da Polícia Estadual ficaria a cargo dos estados, o que representa a desconstitucionalização. Outra novidade proposta na PEC 21 é a criação de um banco de dados único, relativo à segurança pública, que poderá ser consultado pelos órgãos dessa área, federais, estaduais e municipais, e por eles provido com informações. A aprovação da PEC 21 trará avanços significativos ao sistema de segurança pública do país e, conseqüentemente, aos policiais. Representará uma nova vida aos profissionais do setor garantindo-lhes dignidade, melhores condições de trabalho e a garantia do pleno serviço da atividade policial.


A Polícia Estadual terá uma formação permanente, inclusive com formação acadêmica de universidades federais e estaduais. Essa qualificação garantirá aos policiais um trabalho técnico de qualidade, levando à população mais segurança e, ao profissional, conhecimento aprofundado sobre segurança pública. Por não haver mais distinção entre policial militar e civil, os vencimentos também serão unificados e a atual hierarquia militar será substituída por uma relação mais profissional nas atuações de comando.

Outro ganho importante. Os policiais militares, após serem integrados à Polícia Estadual, passarão a ter direito de se sindicalizar e reivindicar seus direitos sem precisar se submeter à punição vigente e ao medo imposto pela hierarquia militar. O que vai prevalecer é uma relação de direitos e deveres em relação à sociedade, distante de qualquer imposição que não tenha em vista o bem comum.



sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Comando Geral da PM divulgou no Diário Oficial a relação de promoções


O Diário Oficial (DO) número 7.580, publicado na quarta-feira (11), em suas páginas 57 e 58, traz as promoções realizadas pelo comando da Polícia Militar/MS, retroativas a 5 de setembro de 2008. Ao todo foram promovidos 34 policiais militares entre soldados, cabos e sargentos.


De acordo com a publicação do DO, foi promovido por merecimento à graduação de subtenente o 1º sargento da PM: Silvio Lopes, João Simões, Luiz Marcolino Santana, Antonio Albuquerque Dias, e por antiguidade Luiz Paulo Delazari, Edemar Dias Basílio.

Também foi promovido por merecimento à graduação de 1º sargento, o 2º sargento da PM: Manoelito Alves Pereira, João Dejacir dos Santos, Mangino Juraci dos Santos, Vivaldo Leonel de Oliveira, Luiz Carlos de Souza e Silva, Roberto Pereira Sanches. Sendo ainda por antiguidade, Sebastião Roberto Rosa, Donizete Lopes, João Batista de Freitas Neto, João Elesbão de Souza, Adão Alves Fernandes e Vilson Faria de Oliveira.

À graduação de 2º sargento PM, foi promovido por antiguidade o 3º sargento João Vanderlei da Silva, e o cabo da PM Gilson Maidana foi promovido a 3º sargento também por antiguidade.

Ainda de acordo com a publicação, 14 soldados da PM, foram promovidos à graduação de cabo, são eles: Adilson Garcia Hernandes, Neide Camposano, Pedro Mendes Vieira, Edoardo Inácio Pereira, Manoel Lopes Filho, Neuracy Camila de Medeiros, Renato Raimundo Teixeira de Souza, Silas Rodrigues dos Santos, Gilmar Taveira Pio, Cláudio Cesar Meldola, Valdenei Alves da Silva, Levi Ferreira, Sidenir Miguel Ferreira e Adailton Cristiano Leitheim.
Nesse sentido, o presidente da ACS, soldado da PM da reserva remunerada José Florêncio de Melo Irmão, em nome dos diretores da associação parabeniza os servidores militares contemplados com as promoções, que em sua análise são oriundas do plano de carreira conquistado em 2000 pelos praças, e do esforço individual de cada promovido.

Saiba mais acessando o Diário Oficial, através do site:


Fonte: acspmbmms

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

1.000 acessos


Dá pra acreditar que em menos de 3 meses tive mil acessos? Hoje, 11.11.2009, chegamos a marca de 1000 acessos, estou muitíssimo feliz!


A idéia desse blog surgiu porque queria falar de segurança publica.Resolvi juntar tudo aqui.

Gostaria de pedir para todos (as) vocês que me visitam, que se manifestem, deixem seus comentários, suas dicas, indicações de temas, perguntas, enfim, gostaria de saber quem são todos vocês e o que acham do blog!

O PODER QUE NOS ACORRENTA



Fecho os olhos e imagino o recém-nascido elefante preso por correntes a uma estaca. O elefante puxa, força e tenta se soltar. Apesar de todo o esforço, não consegue sair. A estaca certamente é muito pesada para ele. O pequeno elefante tenta, tenta, e nada. O atrito com a corrente lhe provoca ferimentos e dores muito fortes. Depois de nove, dez, dezoito, trinta e seis ou quarenta e oito meses, já cansado e muito lesionado, ele aceita o seu destino. Neste momento, está domesticado, a corrente está no subconsciente. Um simples barbante é capaz de causar a submissão desse enorme animal.

Os elefantes são adestrados para servirem aos seus donos, a qualquer hora, a qualquer dia, sem reclamar de nada, sem exigir conforto, alimentação, abrigo e descanso. O animal deve dedicar-se inteiramente ao serviço. Obediência irrestrita, cega. O dono manda, o elefante obedece. Jamais questiona as ordens. Missão dada, missão cumprida.
Já adulto, quando o elefante gesticula seu descontentamento, o dono logo lhe mostra algo parecido com uma corrente; pode ser uma corda ou um simples barbante. O grande animal logo se resigna, pois o autofluxo do pensamento lhe traz recordações dos ferimentos e das dores do adestramento. O elefante aceita seu destino, aceita a prisão.
O elefante não sabe a força que tem. Com mais de cinco toneladas, ele é capaz de arrancar uma árvore, de puxar um caminhão morro acima. Mesmo que não arrebantasse as correntes, poderia com facilidade arrancar a estaca do chão e fugir.
Assim como o elefante, o homem também pode ser adestrado a ser submisso, a ser cegamente obediente, a nada questionar. É só adestrá-lo com correntes, algo que lhe provoque dor ou sentimento de negação do próprio ser. Claro que falamos de correntes no sentido figurativo. Mas essas correntes existem, embora poucos a enxerguem.
Às vezes, as correntes são sutis, quase imperceptíveis. Obrigar a pessoa a andar com as mãos para trás, de cabeça baixa, sem motivo, apenas para mostrar quem é que manda, que a pessoa deve apenas obedecer, sem questionar, sem procurar uma lógica, uma explicação para aquilo. Se não cumprir, castigo, muitas vezes velado, escuso, obscuro. Notas, serviços, perseguição... A corrente está lá, se você fizer força, ela vai cumprir com o objetivo de prender e de machucar. A dor é para moldar a submissão irrestrita. Animal não pensa. A vida animal exige poucas ideias.
Depois de domesticado, o homem está pronto para cumprir a missão a qualquer hora do dia ou da noite, sem exigir hora-extra, adicional noturno, auxílio transporte, auxílio periculosidade, equipamentos de proteção... Nada, o homem não exige nada. Apenas cumpre, sem reclamar, sem procurar uma lógica, sem ponderar. Foi domesticado a ser obediente, submisso. Tudo pelo interesse do dono, de seus caprichos, de suas idiossincrasias.
O homem não sabe a força que tem. Se unido com seus pares, ele é invencível. Mas, ao lhe mostrarem algo semelhante a uma corrente, ele logo se resigna. O autofluxo do pensamento lhe traz recordações das dores da domesticação. A corrente está no subconsciente. Ele pensa que não pode, que não tem força...

As correntes estão lá, encarcerando-o, mas ele não vê.


Fonte: Universo Policial