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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

POLICIAL MILITAR DESAPARECE EM DOURADOS

O policial militar Cícero Martins Rodrigues, conhecido pelos amigos de farda pelo apelido de "concreto", 47 anos, lotado na Polícia Militar Ambiental, está desaparecido desde sábado à noite em Dourados. A família encontrou na internet uma carta de despedida e teme que ele tenha cometido suicídio.


O desaparecimento foi informado hoje à Polícia Civil pela mulher de Cícero, Virlene Teixeira de Lima, 40. Ela contou que o policial saiu de casa em seu carro, um Ford Escort prata, placa HRI-9299, de Dourados. As duas armas do policial, um revólver particular e a pistola da PM, foram encontradas na casa, no Jardim João Paulo II. (Colaborou Osvaldo Duarte)

Na carta, que teria sido escrita há pelo menos 30 dias, Cícero Rodrigues conta detalhes de sua vida, fala da infância e do trauma de ter perdido a mãe. Também escreveu que aquelas poderiam ser suas “últimas palavras”. O policial está em tratamento psicológico.

QUALQUER INFORMAÇÃO ENTRAR EM CONTATO COM  POLICIA MILITAR DE MS:
FONES: 190
067 3424 5960

Fonte: Campograndenews


PMS NAO TEM TRATAMENTO PSICOLOGICO



Durante dois dias, um policial militar foi visto várias vezes chorando pelos cantos, chutando portas, esmurrando paredes ou jogando jornais para o alto. A reação explosiva e descontrolada é de deixar qualquer um preocupado.


“Todos nós sentimos, somos humanos, mas há quem não consiga se conter e queira botar a revolta para fora. É uma pessoa que precisa de atenção psicológica, como qualquer um”, ressalta o colega, que também se queixa de várias noites de insônia e irritação.

A professora Edinilsa Ramos de Souza, pesquisadora do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP/Fiocruz), que realizou em equipe um estudo sobre as condições de trabalho, saúde e qualidade de vida dos policiais civis e militares , concorda.

“Os agentes de segurança pública têm que fazer frente à criminalidade crescente e fortemente armada.Esses policiais passam por uma pressão grande. São cobrados para dar uma resposta à sociedade. São eles que se expõem a esses riscos. E, muitas vezes, acabam lesados, feridos, incapacitados ou perdem a própria vida”, afirma.

Segundo ela, o serviço de saúde que as polícias Civil e Militar oferecem não atende às necessidades dos integrantes das instituições. “É muito pouco para atender um efetivo. É um atendimento deficiente”, diz a pesquisadora, que entrevistou policiais em momentos de crise.

Fonte: G1