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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CONDENADO ENGANA AUTORIDADES E RECEBE TORNOZELEIRA ELETRÔNICA EM PERNA FALSA

Dois funcionários de uma empresa que presta serviços ao Ministério da Justiça britânico foram demitidos após serem enganados por um condenado e instalarem uma tornozeleira eletrônica em sua perna falsa.
Com a tornozeleira na prótese, o condenado pôde remover a perna falsa e desrespeitar um toque de recolher imposto pela Justiça como condição para sua liberdade condicional.
Os funcionários da empresa G4S foram enganados por Christopher Lowcock, de 29 anos, que enrolou sua perna falsa em ataduras quando eles foram à sua casa para instalar o dispositivo.
Lowcock havia sido condenado a um toque de recolher diário por crimes relacionados a drogas e posse de arma.
A tornozeleira eletrônica permitiria à Justiça controlar os seus movimentos e comprovar o cumprimento da sentença.

Nova prisão

Em um comunicado, o Ministério da Justiça confirmou que os procedimentos "claramente não foram seguidos neste caso", mas afirmou que a empresa "já tomou providências em relação aos funcionários envolvidos".

"Dois mil condenados recebem tornozeleiras eletrônicas todas as semanas, e os incidentes como esse são muito raros", afirmou o comunicado.

A empresa G4S diz que o problema foi identificado quando os funcionários retornaram à casa de Lowcock e descobriram que ele havia sido preso novamente por conta de um crime de trânsito.
Um porta-voz da empresa afirmou que a G4S instala tornozeleiras em "70 mil indivíduos por ano para o Ministério da Justiça". "Dada a natureza crítica do serviço, temos procedimentos muito estritos que todos os funcionários devem seguir", afirmou.
Segundo ele, no caso de Lowcock os funcionários deixaram de seguir os procedimentos corretos e por isso não identificaram sua perna falsa.

Fonte: bol.com

PEC 300

Yara Aquino

Em reunião hoje (29) com líderes de partidos da base aliada do governo no Congresso Nacional, a presidenta Dilma Rousseff pediu aos parlamentares que apoiem o governo no enfrentamento à crise econômica evitando criar gastos que não tenham fontes previstas de receita. A informação é do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).

“A presidenta pediu ao Congresso Nacional contribuição para essa caminhada do Brasil de enfrentar a crise internacional. Nesse processo, você aumentar o superávit primário não vai ter nenhum comprometimento de investimentos, mas não poderão ser criados gastos excedentes sem definir qual a fonte”, destacou o líder.

Um dos itens que está para votação no Congresso Nacional e que preocupa o governo é a Emenda 29 que fixa percentuais mínimos a serem investidos em saúde pela União. Segundo o líder do PDT, Giovanni Queiroz (PA), a presidenta Dilma quer medidas mais abrangentes do que o previsto na emenda para garantir saúde gratuita de qualidade.

“A partir de setembro, outubro, ela quer lançar ações por uma saúde de mais qualidade. Ela quer uma proposta maior do que a Emenda 29. Quer que a emenda fique aguardando por algo maior”, disse Queiroz, após deixar a reunião.

Sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que estabelece um piso nacional para bombeiros e policiais, e também geraria gastos, o líder Cândido Vaccarezza disse que não vê clima no Congresso para votação e que a discussão sobre segurança no país deve ser feita num conjunto de ações, não se restringindo a questão salarial.

Durante a reunião, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez aos líderes uma apresentação do panorama econômico e apresentou as medidas fiscais que em seguida seriam anunciadas para conter os efeitos da crise econômica internacional no Brasil.

Fonte: Jornal do Brasil

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CHAMAS DA PEC 300


Cúpula da Segurança Pública promete punição a PMs que ontem bloquearam com pneus incendiados três rodovias gaúchas
As rodovias gaúchas voltaram a ser iluminadas pelas chamas dos pneus queimados em protesto por melhorias salariais para os servidores da Brigada Militar (BM). Na madrugada de ontem, barreiras de fogo e fumaça bloquearam estradas em três municípios gaúchos. O pipocar de ações no Estado faz o movimento ganhar corpo, inquietando a cúpula da Segurança Pública, que promete punir os responsáveis.

– Há um processo de negociação de salários em andamento. No início do mês devemos ter uma proposta, como ficou acertado na última reunião. Portanto, não entendemos os motivos dessa postura – diz o coronel Altair de Freitas Cunha, subcomandante-geral da BM, que ontem estava no exercício do comando da corporação.

O coronel falou após reunir-se com o secretário da Segurança, Airton Michels, para discutir os protestos:

– A nossa posição sobre esta maneira de protestar é legalista. Se conseguirmos provar o envolvimento de policiais militares, eles serão punidos.

Mesmo que os envolvidos sejam identificados, o caminho para a punição é longo devido ao ritual jurídico. Se o inquérito apontar um PM como responsável, a BM abre um procedimento administrativo para aplicar as punições previstas, como detenção.

O comando da pasta descreve como radicalização na discussão salarial o uso da tática de fechar rodovias adotada pela Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que representa os servidores de nível médio da Brigada Militar (BM).

Em Santa Rosa, o cheiro de borracha queimada começou a ser sentido no final da noite de terça-feira, na rodovia Giruá-Tuparendi (ERS-344), no Noroeste. No final da madrugada, o fogo interrompeu a rodovia Ivoti-Novo Hamburgo (BR-116), em Estância Velha, e a estrada Erechim-Concórdia (BR-153), em Erechim. No início da semana, houve protestos em Passo Fundo e em Tapes. Junto às barreiras são colocados cartazes e faixas pedindo a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300.

Em Frederico Westphalen, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prestou queixa na Polícia Civil. Nas outras manifestações, o procedimento dos policiais rodoviários foi semelhante, informa o Alessandro Castro, chefe da comunicação social da PRF.

FONTE: ASSTBM

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

DIA DO SOLDADO

Em meio a tantas disparidades, pergunta-se se temos algo a comemorar nesse dia destinado a esses valorosos homens que arriscam suas vidas em prol da paz pública.

Apesar desse dia ter sido instituído para reconhecer o trabalho dos membros do Exército Brasileiro, em homenagem à Duque de Caxias, tomamos, meio que por "osmose", esse dia, já que somos, constitucionalmente, força auxiliar e reserva do Exército. Pouco reconhecido, o soldado é uma graduação do fundo da hierarquia militar. O termo deriva do latim solidarius - alguém que é pago para servir.O vídeo a seguir traz o depoimento de um soldado norte-americano, Myke Prysner, o qual revelou a má gestão dos militares norte-americanos no Iraque e a prática do assassinato, as torturas, os abusos e o tratamento insolente dos militares americanos contra os civis iraquianos. O vídeo nos faz perguntar a quem servimos de verdade. Se à sociedade ou aos interesses dos que estão no poder? Que nesse dia não comemoremos, já que pouco temos a fazê-lo, mas que reflitamos em nossas verdadeiras missões dadas pelos que estão no poder.

Fonte: Blog da SD Glaucia

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ACABA A GREVE DA POLICIA DE PIAUÍ


Policiais militares fecham acordo com Estado e encerram movimento

Categoria volta ao trabalho após se recusar a trabalhar em condições precárias. Acordo salarial foi aprovado.



Após quatro horas de reuniões nesta quarta-feira (17) no Tribunal de Justiça do Piauí - TJ/PI -, policiais e governo chegaram a um acordo e decidiram encerrar os protestos e paralisações. A categoria deflagrou na semana passada a operação "Polícia Legal - Tolerância Zero", na qual PMs e bombeiros se recusaram a trabalhar  alegando condições precárias de trabalho. Todos voltam ao trabalho após assembleia geral na noite de hoje. 

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com

Representantes do governo reunidos

Policiais e bombeiros discutem as propostas em outra sala

O reajuste será escalonado de 2012 a 2015, com aumento maior para quem ganha menos. O soldado, por exemplo, terá de 115 a 177% de aumento no período. Já o cabo terá 104% ao todo. Além disso, foi acordada a anistia administrativa dos policiais que tiveram prisões decretadas no movimento, ou terão depois, e a carga horária de trabalho.

Representantes de várias associações que representam policiais militares e bombeiros participaram do encontro, que tem do lado do governo os secretários Wilson Brandão, de Governo, e Paulo Ivan da Silva Santos, da Administração, além do comandante geral da PM, coronel Rubens Pereira, e do coordenador estadual de comunicação, Fenelon Rocha. Ainda acompanharam a reunião os deputados estaduais Themístocles Filho (PMDB), Firmino Filho (PSDB), Rejane Dias (PT), Kléber Eulálio (PMDB) e Cícero Magalhães (PT) e o vereador de Teresina sargento R. Silva (PP).


Atualizada às 19h39min
Houve uma pausa de meia hora às 17h40min na reunião. Cada uma das partes apresentou sua proposta para o fim do impasse. Por conta disso, a reunião foi interrompida para que os líderes de cada um dos lados estudasse o que foi oferecido. Por volta de 18h30min, as conversas foram retomadas. Meia hora depois, nova suspensão. Às 19h30min, a reunião recomeçou.

Fenelon Rocha contou que a proposta do governo seria levada antes dos protestos serem inciados. O reajuste sugerido tem percentuais diferenciados de 2012 a 2015 acima da expectativa de inflação, o que chegaria a 100% de aumento em quatro anos. 

Paulo Ivan explicou que os índices foram definidos após comparação com os salários da PM do Piauí com os demais estados e o Distrito Federal, com maior reajuste para quem ganha menos. Além disso, o secretrário frisou que os equipamentos de segurança exigidos já estão sendo adquiridos. "Espero que o bom senso reine", comentou.


O coronel Rubens Pereira informou que os PMs pediram anistia administrativa dos processos que surgiram, surgem e venham a surgir durante o movimento. Ele ainda negou ter determinado a prisão de qualquer policial. "Não determinei a prisão de ninguém. Fiz uma representação de prisão preventiva apenas", disse, sobre o procedimento para oito líderes do movimento. 


O capitão Evandro Rodrigues confirmou que os PMs não aceitaram inicialmente a proposta de reajuste. Eles querem que a primeira parcela do aumento seja em fevereiro de 2012. Ele também informou que tudo só pode ser definido depois de assembleia da categoria e pediu que ninguém comente sobre as propostas apresentadas. Segundo o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, o secretário Wilson Brandão garantiu a anistia administrativa.


A reunião começou às 16h45min. Antes da abertura do encontro, o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Edvaldo Moura, pediu que policiais militares e gestores busquem de toda forma a solução pacífica para o fim dos protestos. "Queria que nós nos desarmássemos (de espírito) para podermos encontrar uma solução para este impasse", declarou. O magistrado também lembrou ser filho de um militar.

O governador Wilson Martins (PSB) se encontra em Brasília/DF em outros compromissos e pediu que o presidente do TJ intermediasse o acordo.

A imprensa foi autorizada a ficar na reunião por apenas cinco minutos para registro de imagens dos presentes. 


Aline Carvalho (TV Cidade Verde, no local)
Jordana Cury (especial para o Cidadeverde.com)
Fábio Lima (da Redação)
redacao@cidadeverde.com

terça-feira, 16 de agosto de 2011

OS DOIS LADOS DA PEC 300


Há algumas semanas, o site da Câmara dos Deputados anunciou que os líderes dos partidos naquela Casa iriam pressionar a presidência para estabelecer uma pauta prioritária para o segundo semestre de 2011.

Pauta esta que incluísse a votação de matérias “polêmicas”.
E entre tais matérias “polêmicas” está a famosa PEC 300.
Antes de mais nada, deixe-me deixar bem claro: defendo a aprovação urgente da PEC 300!
Todos conhecem, mas para os que ainda não sabem, informo: a PEC 300, ao lado da PEC 446, estabelece um piso salarial digno para policiais e bombeiros.

Curioso ver a PEC 300 ser chamada de “polêmica” e não de “essencial”.
Defendo esta PEC e acredito que ela é mais que necessária. Ao estabelecer um piso nacional decente (espera-se) para esta categoria indispensável e negligenciada nas políticas de reajuste salarial do serviço público, o que a PEC pretende é garantir o básico: um salário digno para tais profissionais.

Ora, sob este ângulo, a PEC 300 deve ser aprovada, com urgência pelo Congresso Nacional.
Rumo a esta aprovação os policiais e bombeiros deveriam receber o apoio irrestrito de todas as entidades da sociedade civil, suprapartidárias e comprometidas, de fato, com a justiça social. E nossa "atuante" bancada federal, como vê esta PEC? Eis a questão!

Mas, em outro ponto de vista, é lamentável atestar que a PEC 300 surge como atestado de falência das políticas de remuneração dos governos destinadas aos trabalhadores – pais e mães de família – de nossa carcomida segurança pública.

O ideal era que a sociedade brasileira não precisasse debater, nem propor ou sequer aprovar, matérias como a PEC 300.

Ou seja, o desejável seria que os governos em todo o país remunerassem de forma justa quem empunha uma arma e arrisca a sua vida em favor da vida dos outros. Gente que enfrenta a morte em favor da vida de nossas famílias, de nossos filhos e filhas.

E em Alagoas, hein? Quanto ganha um praça da PM? Certamente, o insuficiente para suas necessidades básicas... recebe menos de R$ 2 mil reais para correr atrás de assaltantes, homicidas e traficantes... uma vergonha! E quem “pega no pesado”, com todo respeito ao oficialato, são majoritariamente os militares de baixa patente.

E um agente da Polícia Civil? Ganha muito pouco diante de sua importância. Sim, Polícia Civil é importante para investigar! Estados onde a Polícia Civil funciona bem – e paga bem – conseguem mais êxitos na elucidação de crimes.

E um bombeiro, exposto a um treinamento exaustivo e profundo, que se arrisca em situações de perigo extremado em favor de salvamentos, muitas vezes com equipamentos sucateados? Seus contra-cheques são tão precários quanto o estado das escadas, mangueiras e carros a sua disposição para este trabalho.
E os agentes penitenciários expostos à criminalidade trancafiada entre grades, já que o sistema prisional ressocializa muito pouco quem lá adentra? São agraciados com o mínimo em dinheiro diante do risco velado e ameaçador de sua função.

E não me venham com o argumento tecnocrata facista de que “na média nacional Alagoas paga bem a seus agentes de segurança.... e blá blá blá”. Neste caso, tentar justificar o injustificável no lugar de reconhecer uma realidade salarial nacionalmente decadente é falta de respeito ao servidor.

Na verdade, a média nacional dos salários para estas funções é ultrajante. É um lixo! Todos os estados, salvo exceções honrosas, pagam miséria à base da pirâmide de seus servidores.

E os agentes de segurança são vítimas desta aberração salarial.
Quem vai se devotar a uma causa tão espinhosa para receber, ao final do mês, tão pouco?
Por fim, algumas inquietações a mais, estendendo-se o raciocínio: e em nossas escolas? Qual será a "PEC 300" que garantirá salário menos vergonhoso a nossos docentes da educação básica?

E em nossos postos de saúde e hospitais? Qual será a "PEC 300" que garantirá vencimento menos indigno a quem cura feridas da maioria desprovida de plano de saúde?

A PEC 300 deve ser aprovada, com urgência, com o governo federal corrigindo as distorções do chamado pacto federativo e ajudando financeiramente a estados economicamente moribundos como Alagoas (não por culpa unicamente da gestão atual, ressalte-se e se faça justiça!) a honrar seus compromissos financeiros com suas folhas de pagamento.

 
Porém, ao lado de defendê-la e lutar veementemente por sua necessária aprovação, devemos atentar para seu caráter anômalo e contraditório.
Devemos estar cientes de que ela corrige distorções, mas expõe, subliminarmente, excrescências de nossos governos injustos e de nossos governantes insensíveis.

Governos que nacionalmente durante anos trataram, e ainda tratam em uma postura criminosa, servidor público como escória e como gentalha condenada a mal remuneração endêmica.



Fonte: CadaMinuto autor: Welton Roberto

domingo, 14 de agosto de 2011

PEC 300 : O QUE ACONTECEU DIA 09 E 10 "AGOSTO DO PT"

Por: Capitão Assumção


Fazer uma pequena retrospectiva do que aconteceu em Brasília nesses dias 9 e 10 é importante, principalmente porque as próximas ações exigirão um caráter excepcional de praticidade e não de lero-lero. Toda a conversa fiada que se viu na última terça e quarta foi uma repetição de uma etapa que já havíamos superado em um passado recente. voltamos atrás.

Com o desenrolar das manifestações concentradas dentro de um único espaço, auditório Nereu Ramos, no primeiro dia (9), obviamente que o movimento ganhou densidade mas ao tempo em que se multiplicavam os oradores para pronunciar as suas falas o tempo ia passando e o objetivo imediato ia perdendo o foco: a coleta da assinatura do único líder que faltava, o do PT, deputado Paulo Teixeira (PT/SP). Quando foi formada uma comissão, por iniciativa do deputado Mendonça Prado (DEM/SE), diga-se de passagem, um grande guerreiro dos bombeiros e policiais brasileiros, o grupo de representantes de diversos estados, ao localizar o líder do PT, obteve um belíssimo “não” como resposta.


Ora, diante da recusa do deputado Paulo Teixeira (PT/SP) em assinar a colocação na pauta da PEC 300, ficou nítido que esta etapa estava queimada. Diante desse quadro, os bombeiros e policiais, acantonados dentro do auditório, ouviram muitas propostas mas somente uma, concreta, vai tirar o sono do deputado Marco Maia (PT/RS) e do governo federal: a retirada dos nomes dos parlamentares que compõem a disfarçada “Comissão Especial da PEC 300”, fantasia criada ano passado para aniquilar de vez a PEC 300. com essa sugestão, imediatamente muitos parlamentares vieram até o plenário retirar o seu nome do rol dessa comissão “enrolativa”. O resto das ações foi uma repetição dos movimentos anteriores já acontecidos dentro da Câmara: muita enrolação.


No momento da recusa de Paulo Teixeira (PT/SP) em assinar a inclusão, adotou-se a já costumeira ida ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia, mas para o dia seguinte. Sugeri, por conhecer as artimanhas dos deputados aliados ao governo federal, que os bombeiros e policiais fizessem os seus protestos dentro do plenário da Câmara, já temento um desenrolar enfadonho, mas fui voto vencido. Estabeleceu-se que todos dormiriam no auditório para no dia seguinte ouvirem o blá blá blá de Marco Maia. Tal fato aconteceu. O presidente Marco Maia colocou todos no bolso. Com um detalhe: ainda tripudiou. Posou para foto ao lado dos representantes e concluída a farsa declarou para a mídia corporativa que ele “permitiu” que os manifestantes “dormissem” no auditório Nereu Ramos e que não admitiria mais tal constrangimento.


Para piorar, Marco Maia forçou uma desarticulação do movimento ao lançar mão de uma frase que já virou jargão nesses dois anos de PEC 300: “não será aprovada na marra.” O entristecedor disso é que algumas lideranças acharam que foi um avanço. Outros falaram que agora a coisa ia andar e que imaginavam poder marcar uma audiência com a Dilma e inforrmar-lhe (como se ela não soubesse de nada) que tinham propostas de fundo para prover os recursos para complementar salários. Perdeu-se o foco. A meta é concluir a votação, não é informar ao governo de onde sairão os recursos. Ele tem 180 dias (seis meses) para fazer isso. Acorda bombeiro, acorda policial.


Com o segundo dia sem qualquer tipo de avanço, com exceção da retirada dos nomes de alguns deputados que compunham a famigerada “Comissão da PEC 300”, para destruírem-na em seu nascedouro, não restou outra saída para os manifestantes senão colocar a viola no saco mais uma vez e retornar para casa.


Durante toda a existência da Câmara dos Deputados em Brasília, as votações mais polêmicas só aconteceram por muita pressão. Literalmente “na marra”. E com a PEC 300 não será diferente. Gastar os parcos recursos dos bombeiros e policiais para bancar idas e vindas na Câmara para ficar ouvindo conversa fiada de deputados já cansou. Infelizmente, só respeitarão os destemidos héróis da nação se houver um recrudescimento nas ações. Hoje, o pequeno grupo de parlamentares que barra a votação em segundo turno da PEC 300 está pagando para ver. nos seus pensamentos paira a certeza de que bombeiros e policiais, disciplinados que são, nunca radicalizarão. Mas PEC 300 só será votada na marra.

Postado por Capitão Assumção 

PAI: OBRIGADO

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PEC 300- NOS VAMOS FICAR AQUI ACAMPADO NAS GALERIAS

Nos Policiais e Bombeiros já estamos aqui e vamos ficar nas  galerias do Plenário

Liderados pelo cabo Benevenuto Daciolo, líder dos bombeiros do Rio de Janeiro, nos manifestantes em defesa da aprovação do piso salarial para policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09) ocupamos as galerias do Plenário.
O clima chegou a ficar tenso, com a ameaça de invasão, mas os apelos do presidente da Comissão de Segurança, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), acalmaram os ânimos. Ficou acertado que os parlamentares vão buscar as senhas para que os manifestantes participem da sessão.

A Polícia Legislativa bloqueou a nossa saída do auditório que leva ao Plenário. Só está liberada a saída que leva diretamente para fora do prédio da Câmara.

A nossa  intenção é chamar a atenção da opinião pública e da imprensa para a causa e, assim, aumentar a pressão pela votação da proposta. Já nao  contamos com o apoio dos líderes partidários na Câmara e a comissão aos poucos esta se desfazendo e o movimento esta tomando corpo, eu Aparecido Lima, juntamento com Edmar(Presidente da ACSPMBM/MS)  e outros colegas, estamos muito confiante , peço aos colegas que ficaram que rezam e torça para que consigamos o nosso objetivo.