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sexta-feira, 3 de junho de 2011

PALLOCI FAZ "MONÓLOGO" NO JN, SEGUNDO ALVARO DIAS


“Se o ministro pode falar sobre o caso na televisão, por que não pode ir ao Senado responder perguntas dos parlamentares?” A indagação foi feita pelo senador Alvaro Dias após tomar conhecimento da informação divulgada pelo Palácio do Planalto, de que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, foi à TV dar explicações sobre o súbito crescimento do seu patrimônio. Para o tucano, Palocci quer falar apenas o que tem vontade, mas a sociedade não irá ficar satisfeita com o “monólogo” do ministro para explicar denúncias tão graves. “O ministro tem que ir ao Congresso responder a perguntas incômodas e que não são previamente acertadas com o Palácio do Planalto. Não tenho aptidão para ser pizzaiolo”, complementou Alvaro.


Fonte: Fabiocampana.com.br

PEC 300 - Marçal Filho reforça frente parlamentar


O deputado federal Marçal Filho (PMDB), que tem entre suas bandeiras de mandato a cria-ção de um piso nacional para os policiais militares, civis e bombeiros, participou da instalação da Frente Parlamentar em Defesa da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 300 que de-fine um salário mínimo nacional para a categoria. “O presidente da Frente Parlamentar, depu-tado Otoniel Lima (PRB/SP) fez questão que eu participasse desse ato de instalação por reco-nhecer o trabalho de mobilização que temos realizando em Mato Grosso do Sul em favor da PEC 300”, explica Marçal Filho.
O lançamento da frente aconteceu no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, com a presença de mais de 300 pessoas, entre autoridades e manifestantes pró PEC 300. No mesmo ato, o deputado Marçal Filho se reuniu com policiais e bombeiros de Mato Grosso do Sul para discutir as estratégias que serão tomadas a fim de sensibilizar o Congresso Nacional sobre a importância de se colocar a proposta em novamente em votação.

“Nesse encontro, os policiais e bombeiros do Estado reivindicaram minha adesão à Frente Parlamentar em Defesa da PEC 300, mas nem precisavam fazer esse pedido, porque meu com-promisso com essa matéria é irrenunciável, inquestionável e inegociável, ou seja, defenderei o direito dos policiais em ter um piso nacional mesmo contrariando os interesses do governo”, afirma Marçal Filho. Como venho fazendo desde que retornei à Câmara em 2009.

O deputado ressalta que a PEC 300 foi aprovada em primeiro turno ainda no mandato passa-do, quando ele foi o primeiro parlamentar de Mato Grosso do Sul a abraçar a causa e um dos principais defensores da proposta na Câmara Federal. O Deputado lembra do compromisso de Marco Maia, ainda naquela época, de pautar a PEC para o segundo turno.

Marçal Filho entende que os policiais precisam ser melhor remunerados. “Eles são o pára-choque da população. São eles quem colocam em risco a própria vida e a de sua família para garantir a nossa tranquilidade”, enfatiza. “Tanto que, durante a votação da PEC 300, no ano passado, fiz questão de homenagear os policiais sul-mato-grossenses Francisco Valenzuela Lopes, Adevaldo Alves de Oliveira e Oscar Castelo, que moravam em Dourados e morreram na tarde do dia primeiro de fevereiro de 2010, vítimas de um acidente automobilístico, na BR-163, quando se dirigiam à capital federal para uma manifestação pela aprovação da medida”, lembra o deputado.

O parlamentar ressaltou a importância da categoria para a segurança pública e apontou os professores como exemplo dos benefícios da unificação salarial. “A equiparação nacional de salários já se mostrou eficaz no caso dos professores que hoje possuem piso salarial unificado”, comparou o deputado. “A PEC 300 vai pôr fim à gigantesca diferença salarial entre os policiais militares, já que atualmente um soldado da PM do Estado do Rio de Janeiro recebe por mês um salário base de R$ 818,54, enquanto que no Distrito Federal (DF) essa renda é de R$ 3.368,01”, finaliza Marçal Filho.
 
 
Fonte: Diario ms