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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

OPERAÇÃO MÃOS DADAS


Operação “mãos dadas” envolve 150 policiais do Estado em Dourados


 
Thalyta Andrade e Osvaldo Duarte
Doutor Sebastião Auro, delegado regional em Dourados, disse que mais ações do tipo vão acontecer na cidade. Foto: Osvaldo Duarte





Uma ação de combate ao tráfico de drogas em Dourados, deflagrada por volta das 6h de hoje, envolveu 150 homens das polícias do estado. O objetivo da operação, batizada de “mãos dadas”, é cumprir 36 mandados de busca e apreensão em pontos de venda de drogas identificados na região. Conforme informações, a ação já resultou em pelo menos sete flagrantes.
O delegado regional em Dourados, Dr. Sebastião Auro, disse agora há pouco à nossa equipe de reportagem, que apesar de ainda não haver um balanço oficial, o resultado da operação já pode ser considerado bastante positivo. Conforme o delegado, essa não será a única ação do gênero, e outras operações irão acontecer a longo prazo.
A operação “mãos dadas” conta com policiais de Campo Grande, Dourados, e outras regiões do estado. Esta é a segunda vez que a ação de combate ao tráfico é realizada. A primeira edição foi deflagrada em Corumbá. Ao longo do dia, um balanço oficial será divulgado em uma entrevista coletiva

FONTE: DOURADOSNEWS.COM.BR

POLICIAIS MILITARES DE DOURADOS PROTESTAM NA CHEGADA DO MINISTRO DA DEFESA




ACS/MS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), aproveitou a visita do ministro da Defesa, Celso Amorim, que esteve em Dourados nesta quinta-feira (22) acompanhando a Operação Ágata 2, para realizar um protesto pacífico.

Uma faixa dizendo “Ministro da Defesa, seja bem-vindo ao Mato Grosso do Sul, aqui a Polícia Militar e o Bombeiro Militar tem o salário mais divergente do Brasil”, foi colocada em frente à estrada de saída do aeroporto.

De acordo com o presidente da ACS/MS, Edimar Soares da Silva, o objetivo era mostrar ao ministro a verdadeira situação dos militares do Estado, que possuem o 15° piso salarial do país, que é de R$ 1.950.

“Todos os policiais e bombeiros do Brasil lutam pela aprovação da PEC 300 e por isso, vamos buscar todos os caminhos necessários para podermos sensibilizar as autoridades, já que são elas que têm o poder para decidir se o projeto deve continuar ou não”, explicou Edimar.

Ágata 2

Outro ponto citado por Edimar, foi a Operação Ágata 2, realizada pela Força Nacional em parceria com policiais da região. Segundo ele, toda a verba gasta nesta ação, poderia ter sido investida para melhorar a infraestrutura da Polícia Militar e dos Bombeiros, por exemplo.

“Até o momento, a operação não tem apresentado o resultado esperado e o deslocamento e a manutenção das equipes da Força Nacional têm exigido milhões dos cofres públicos. Daqui a alguns meses, eles vão embora, e a polícia de nossa região continua na mesma situação”, reclamou.

“Quem precisa de ser valorizado e reconhecido, é quem vive e trabalhar aqui, quem coloca a vida em risco todos os dias, para que o cidadão possa dormir tranquilo. Não adianta mascararmos a situação com outra polícia. Aqui em Dourados por exemplo, nem um número de viaturas suficientes nos temos”, alegou Aparecido Lima, presidente da ACS seccional Grande Dourados.

PEC 300

O ideal de um salário mais digno para policiais e bombeiros do país, tem esbarrado nas manobras política do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara Federal. A Proposta de Emenda à Constituição de número 300 (PEC 300), que define um piso nacional para a categoria, precisa ainda passar por apreciação dos deputados federais em segundo turno e a pressão da categoria continuará por todo país.

O presidente da Câmara Federal, Marco Maia (PT), afirmou que por enquanto, a PEC 300 não irá ser votada. Ele afirma que a proposta deve ainda ser discutida com os governadores, que pediram cuidado em assuntos relacionados a gastos para os estados.
Para os militares, a emenda continua viva e as mobilizações em todo país seguirão até que a proposta entre em votação.

“Estamos trabalhando no limite, quando não aguentarmos mais, vamos fazer uma grande mobilização nacional. Se for preciso greve, faremos”, concluiu o presidente da ACS/MS, Edimar.

Renan Nucci/Redação douradosinforma