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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A MAIS DE 30 ANOS O PAÍS JÁ NÃO TINHA REGRAS


"Um peso, duas medidas" = tratar uns com justiça e outros com injustiça, ter condutas diversas diante de situações idênticas, aplicar a lei ou a regra com mais ou menos rigor de acordo com a conveniência.


FONTE: BLOG DA RENATA

ACS CONFIRMA, A BASE DA PM GANHA MAL.



Associação ratifica que é critica situação salarial na base da PM

Assessoria / M

A ACS/MS (Associação de Cabos e Soldados de Mato Grosso do Sul) emitiu na manhã desta sexta-feira uma nota opinativa sobre a posição da presidente Dilma Rousseff e do PT em relação ao manifesto dos policiais militares na Bahia.
Veja a nota na íntegra:
"Declarações veiculadas pela mídia nacional mostram que a presidente Dilma Rousseff e representantes do PT (Partido dos Trabalhadores) querem convencer a população brasileira de que a greve dos policiais militares da Bahia seria parte de uma articulação nacional para pressionar o governo a apoiar, no Congresso, a aprovação da PEC 300, proposta de emenda constitucional que estabelece um piso salarial para os servidores civis e militares da segurança pública dos estados.
Fica claro que o PT, seguindo uma linha ideologicamente revanchista, quer marginalizar o movimento representativo dos policiais militares. Ao mesmo tempo não assume a incompetência da presidente em dialogar com o movimento nacional que luta pela aprovação da PEC. Não podemos esquecer do vice-presidente Michel Temer (PMDB/SP), então presidente da Câmara Federal, que dizia publicamente que votaria a PEC em segundo turno, fato que nunca ocorreu.
Outro fato que o PT não assume é a incapacidade que o partido tem em estabelecer diálogo com as categorias que não se prestam a sustentar politicamente a legenda.
Na realidade, a luta salarial dos policiais baianos é em decorrência de um achatamento salarial que vem ocorrendo há vários anos, e que veio a desaguar em greve, uma vez que o governador do PT se mostrou avesso a qualquer diálogo anterior para resolver ou até amenizar o problema dos baixos salários. Portanto, não há qualquer liame com “paralisação para pressionar a aprovação da PEC 300”. O que está ocorrendo na Bahia é devido aos ínfimos salários da PM, não havendo qualquer outra conotação.
Em Mato Grosso do Sul, embora o governo não seja do PT, o achatamento salarial dos praças não é diferente de outros estados, especificamente o do soldado em inicio de carreira que recebe R$ 1.950,00, uma remuneração bem abaixo da média nacional, classificada como a 18ª do país.  
Nesta semana, a ACS enviou ao Governo do Estado um ofício, solicitando uma audiência, no sentido de abrir as negociações salariais deste ano, e assim antecipar a data base para classe, reivindicação feita ao governo em uma reunião que ocorreu no dia 09 de dezembro do ano passado.
Reunião onde foi exposta a condição salarial do cabo e do soldado, visando convencer o governo que em 2012 seria preciso um índice de reajuste diferenciado para esse segmento, que fosse capaz de estabelecer uma maior valorização profissional.
No encontro, a diretoria da ACS já havia mostrado ao governador que é critica a situação salarial na base da PM. Por isso, hoje, a vontade daqueles que recebem ínfimos salários seria seguir os exemplos do estado do Ceará, Bahia, agora do Rio de Janeiro, paralisando as atividades operacionais, até que o governo concedesse um reajuste salarial condizente com as necessidades da classe, fato que não é descartado quando se negocia salários. Esse indicativo só acontecerá com a deliberação da categoria tomada em assembleia geral.
Por isso, esperamos que o governo de Mato Grosso do Sul, ao abrir as negociações salariais, esteja sensível a situação dos praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, principalmente a do cabo e do soldado, que realizam o serviço de policiamento ostensivo e preventivo 24 horas por dia."

Fonte: midiamax

GREVE NA POLICIA


Policiais de Pernambuco já falam em paralisação

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
10/02/2012 | 17h15 | Greve




Em meio à greve e às ameaças de paralisação das forças de segurança pública de várias unidades da Federação, entidades que representam os policiais e bombeiros pernambucanos realizam, nos próximos dias, assembleias para decidir a possibilidade de deflagrar greve durante o carnaval.


A Associação dos Praças de Pernambuco (Aspra), a União dos Militares do Brasil (UMB) e a Força Única convocaram as duas categorias para uma assembleia conjunta no próximo dia 17. As entidades alegam que há uma “grande inquietação e insatisfação dos profissionais com a falta de respeito e de consideração do governo estadual durante as negociações salariais do ano passado […] e [há] a necessidade de se debater a possibilidade de realização de uma paralisação dos bombeiros e policiais militares pernambucanos durante o período carnavalesco”.

Segundo o soldado Horácio Freire Júnior, da Aspra, não se trata de uma ameaça, mas a hipótese de uma paralisação não está descartada e dependerá do encaminhamento da assembleia. Representantes da entidade se reuniram na manhã de hoje (10) com o secretário de Defesa Social, Wilson Damásio.

Os delegados pernambucanos também já falam abertamente em cruzar os braços durante o período carnavalesco. No edital de convocação da assembleia da categoria, que será realizada na próxima segunda-feira (13), a Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) indica que o principal fator de descontentamento são “os valores ínfimos” da remuneração paga por meio do Programa Jornada Extra de Segurança.

Embora não falem em greve, os agentes penitenciários também realizam assembleia na próxima terça-feira (14). Convocada em caráter de urgência pelo Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário de Pernambuco (Sindasp-PE), a assembleia servirá para discutir outros temas, mas a reivindicação pela contratação de novos agentes não deve demorar a entrar em pauta.

“Neste momento, não falamos em paralisação, mas é possível que, muito em breve, voltemos a discutir a necessária contratação de mais agentes. Hoje, trabalhamos com um déficit de cerca de 3,7 mil profissionais e estamos tentando negociar com o governo estadual uma solução”, disse o presidente da entidade, Nivaldo de Oliveira Júnior. De acordo com ele, hoje, apenas 1,3 mil agentes cuidam de cerca de 25 mil presos.

Já a Associação dos Cabos e Soldados Policias e Bombeiros Militares (ACS) negocia com a Secretaria de Estado de Defesa Social uma pauta com quatro principais reivindicações, das quais, uma, a que trata da incorporação da gratificação de risco aos soldos, ainda não foi atendida. De acordo com o presidente da associação, o cabo Renilson Bezerra, a incorporação é o item mais complexo da negociação e importante para a categoria. Embora ainda não haja convocação para assembleia, uma paralisação não está descartada caso o governo estadual não dê uma resposta que satisfaça à categoria.

“Quando mais precisa, como, por exemplo, em caso de um acidente de trabalho ou quando é ferido, o policial afastado da função deixa de receber este valor, que varia de R$ 450 a R$ 500”, relatou Bezerra, que, na condição de diretor da Associação Nacional dos Praças, esteve na Bahia para prestar solidariedade aos policias baianos, em greve há 11 dias.

De acordo com o sindicalista, a entidade também discute a ampliação do contingente com a convocação dos aprovados no concurso realizado em 2009; as escalas de serviços e a renovação de equipamentos e fardas, principalmente dos equipamentos de proteção individual. “Há quem esteja trabalhando com coletes à prova de bala com a data de validade já vencida”, alega Bezerra.

O secretário estadual de Defesa Social, Wilson Damázio, diz não haver justificativa plausível para uma paralisação. “Não há clima, nem justificativa para isso. Não posso entrar no mérito do que pode estar movendo este pessoal, em várias partes do país, mas, em Pernambuco, não vejo condições para que ocorra algo como na Bahia”, disse o secretário, garantindo que, ao longo dos últimos cinco anos, policiais e bombeiros receberam aumentos reais, além das perdas inflacionárias, de mais de 50%. "Não há impasse e tenho certeza que os policiais pernambucanos não vão jamais macular o trabalho que vêm fazendo por conta de um movimento de outros estados".

“Além disso, melhoramos a situação dos policiais que se aposentam. Hoje, eles praticamente ganham o mesmo que ganhavam quando na atividade”, reforçou o secretário.

Um soldado pernambucano recebe, sem as gratificações, R$ 2,1 mil, valor que será reajustado em junho deste ano. Damázio destaca que, além de um cronograma de negociações já planejado até 2014, o governo estabeleceu uma política de promoções e está disposto a negociar reivindicações pontuais.

“O diálogo é muito franco e as portas da secretaria estão sempre abertas. Em 2011, as negociações correram muito bem e se não chegamos àquilo que os profissionais pediam, chegamos próximo, principalmente pelo resgate dos ganhos dos inativos. Continuamos avançando e temos um planejamento até 2014. Nosso compromisso é que nenhum policial, qualquer que seja a patente, ganhe menos na inatividade”.

Da Agência Brasil

GREVE NO RIO, OS POLICIAIS ESTÃO PASSANDO FOME


Bombeiros, policiais militares e policiais civis do Rio decretaram greve por volta das 23h20 da última quinta-feira. No horário, mais de 2.000 manifestantes se concentravam na Cinelândia, centro da capital fluminense. O anúncio de paralisação aconteceu no dia em que a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) aprovou reajuste de 38,81% até 2013 para as categorias - percentual considerado insatisfatório. Sem votação, um líder do movimento fez o comunicado no microfone, durante a manifestação na Cinelândia.
- A partir deste momento, policiais civis, policiais militares e bombeiros estão oficialmente em greve.
Bombeiros, PMs e policiais civis disseram que continuarão atuando em casos emergenciais. Cerca de 30% do efetivo da Polícia Civil permanecerá em atividade. As investigações devem ser congeladas, mas ocorrências consideradas graves serão atendidas.
Assista aos vídeos: