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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Governo de Mato Grosso do Sul diz que PM não usou arma letal em confronto com índios



  • Índios carregam homem ferido durante confronto com policiais na ação de reintegração de posse da fazenda Buriti, em Sidrolândia (67 km de Campo Grande). Um membro da comunidade morreu
    Índios carregam homem ferido durante confronto com policiais na ação de reintegração de posse da fazenda Buriti, em Sidrolândia (67 km de Campo Grande). Um membro da comunidade morreu
O governo de Mato Grosso do Sul informou que os policiais militares que participaram hoje (30), da ação de reintegração de posse da Fazenda Buriti, em Sidrolândia (MS), não usaram armamento letal. O índio Osiel Gabriel foi morto e ao menos três tiveram que ser atendidos no Hospital Beneficente Elmíria Silvério Barbosa.
Em nota divulgada nesta tarde, o governo sul-mato-grossense esclarece que os policiais militares apoiavam à ação coordenada pela PF Polícia Federal (PF), em cumprimento à decisão judicial. Os policiais militares empregados na operação integram a Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais, especializada em atuar em condições como as verificadas para retirar o grupo de índios terena da Fazenda Buriti.
Ainda segundo o governo estadual, a tropa só usa armamento municiado com balas de borracha e equipamentos necessários à proteção dos próprios policiais.
"O comando da Polícia Militar recebeu, da Polícia Federal, informação de que contra os policiais teria sido utilizada arma de fogo", informa a nota, acrescentando que o governador André Puccinelli tentou contato com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a fim de pedir ações do governo federal para "aliviar a tensão e evitar novos conflitos, considerando que a questão fundiária e dos interesses dos indígenas é responsabilidade da União".
"Não sendo possível o contato, o governador falou com o general Roberto Sebastião Peternelli Junior que está substituindo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Carvalho Siqueira, e pediu intervenção imediata do governo Federal para que a situação seja resolvida", conclui a nota.
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