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sábado, 29 de junho de 2013

Policiais escoltam presos e até 'Maníaco da Cruz' em condições insalubres e precárias







































Policiais militares que realizam a escolta de presos, na Santa Casa de Campo Grande, denunciam condições insalubres de trabalho, falta de pagamento nos plantões noturnos e até mesmo a ausência de vacinas para estes profissionais que convivem com as mais diversas enfermidades. O Midiamax conversou com alguns guardas que fazem o plantão no local há pelo menos cinco anos e um deles se diz até ‘desiludido’ com mudanças.

“Aqui no 5° andar, onde faço a escolta do ‘Maníaco da Cruz’, é até um pouco melhor porque tem um sofá para sentar, mas os colegas que ficam nos outros andares sofrem mais ainda. Faço este trabalho há mais de dez anos e te garanto que não por vontade própria, mas por ordem dos superiores. Nosso plantão é de 24h e vivemos a revelia, sem uma instalação para o mínimo descanso”, alega o policial de 41 anos, que há uma década faz plantões no local.

Ele conta ainda que já permaneceu na ortopedia e na neurologia, onde é constante o mau cheiro. “Estamos neste momento monitorando uma mulher que possui H1N1, um vírus contagioso e não usamos máscara, nem permanecemos na distância necessária. É um risco que ninguém que saber e somente para os enfermeiros são fornecidas as vacinas necessárias”, afirma o policial.