Pages

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Pec 300-Invasão ao plenario

Militares dão prazo, mas admitem ‘medida drástica’ em caso de rejeição da PEC 300

Dois dias após protestarem e ocuparem o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), policiais militares e bombeiros começam a retornar para seus estados. Na Capital Federal, permanecem apenas os representantes da categoria, que formaram comissões para discutir com o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), uma data para votação da PEC 300, proposta que estabelece um piso salarial nacional para os servidores da segurança pública.

Segundo Edmar Soares da Silva, presidente da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), que encabeçou a ocupação do plenário, os militares “não suportavam mais serem enrolados”. “Foi necessário colocar um ponto final nisso e nos vimos obrigados a ocupar o plenário como forma de demonstrar a nossa revolta, e assim deixarmos um marco como sinal de protesto. Os policiais estão dispostos a tomar uma medida mais drástica se for necessário, mas estamos abertos ao diálogo”, afirmou.