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sexta-feira, 28 de março de 2014

Governador reconhece que segurança pública no Estado não é ideal


Em entrevista, Puccinelli destacou investimentos, mas admitiu que é preciso ainda mais (Foto: Ademir Almeida)
Durante o cumprimento da agenda em Dourados nesta sexta-feira (28) para visita a obras em andamento e assinatura de contratos, ambos realizados pela manhã, o governador André Puccinelli (PMDB) falou ao Dourados News sobre a estrutura e o trabalho desenvolvido pelas polícias em Mato Grosso do Sul.Thalyta Andrade

Puccinelli espantou-se quando questionado se mais investimentos estariam nos planos para Dourados até o fim do mandato.

“Caramba! Acabou de vir cinco carros, cinco motocicletas, agora quando incorporar policial militar vem mais gente para cá, está vindo delegado, escrivão, agente papiloscopista, peritos criminais, ou seja, todos os segmentos da polícia, seja Civil ou Militar, serão aumentados. E ainda há o fato de que o contingente de Dourados já foi aumentado por causa da Enafron [Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras]”, avaliou.

O governador, no entanto, admitiu que a estrutura das polícias do Estado atualmente não é a ideal, mas reforçou que considera os investimentos feitos como suficientes até o momento, embasando seu ponto de vista na avaliação entre o “antes e o depois do André”.

“A estrutura da polícia estava péssima e passou para razoável, sendo que agora no segundo mandato está passando para boa, haja visto o que o Ministério da Justiça divulga sobre nossos números com relação a diminuição da criminalidade. Do ano passado para cá no Estado nós diminuímos 6% dos crimes no geral, e em Dourados a diminuição foi 8%. É claro que não está perfeito. Não queremos ter a pretensão e nem seremos prepotentes em dizer que está perfeito, mas melhorou muito”.

Por fim, Puccinelli taxou como “injusto”, o cenário apontado por sindicatos dos policiais civis e militares do Estado na série de reportagens produzidas pelo Dourados News onde a estrutura de ambas as instituições foram colocadas como defasadas, e em crise principalmente por conta da falta de efetivo (confira matérias abaixo).

“É injusto dizer que falta efetivo, que faltam equipamentos, e que a polícia está com defasagem. Você também não forma policial de um dia para o outro, leva um ano, é um processo. Eu aumentei a possibilidade de contingente que era de oito mil para 10 mil. Do pessoal total, temos 60% a mais do que tinha quando me entregaram o governo, desconsiderando os que morreram, os que foram para a reserva, e os que se aposentaram”.

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