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sábado, 23 de janeiro de 2016

MANIFESTO EM DOURADOS APOIA POLICIAIS DA CAPITAL

Enquanto o protesto acontecia em Dourados, uma decisão do desembargador Carlos Eduardo Contar determinou a soltura dos policiais militares na Capital

Luiz Radai
Do Progresso
Enquanto o protesto acontecia em Dourados, uma decisão de desembargador determinou a soltura. (Foto: Hedio Fazan)

Um protesto na tarde de ontem em frente ao Fórum de Dourados mobilizou representantes das forças policiais na maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul em apoio aos três policiais militares lotados no 1° Batalhão de Polícia Militar de Campo Grande presos na tarde de terça-feira pela Corregedoria da PM em razão de denúncia de agressão supostamente praticada contra um menor de 15 anos.

Em Dourados, mais de 40 agentes de vários órgãos de segurança participaram da manifestação de apoio, sob a argumentação de que os policiais foram vítimas de uma situação injusta e merecem direito de defesa. E este foi o principal argumento dos advogados dos militares.

Conforme alegação da defesa, a prisão “mostra-se exagerada e desproporcional”, já que ela foi baseada nos relatos da vítima, não tendo os suspeitos o direito do contraditório e ampla defesa. Enquanto o protesto acontecia em Dourados, uma decisão do desembargador Carlos Eduardo Contar determinou a soltura.

Para o agente penitenciário Antonino Rebeque, organizador do movimento, existe uma indignação com base na análise geral da situação. “A prisão foi feita baseada no depoimento do menor que tem passagens na polícia. Buscamos aqui demonstrar nosso apoio e união como representantes da segurança pública”, disse.

Segundo o 3° sargento, Ramão Cristiano Benites, vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados de Mato Grosso do Sul (ACSPMBM/MS), o intuito é somente de apoio para mostrar Vice-presidente da ACSPMBM/MS, o caso tem desmotivado a tropa em relação a sair às ruas para combater a criminalidade e acabar taxado de criminoso. “Todos os policiais saem para defender a população, promover segurança pública. Atender solicitação de alguém e acabar sendo pressionado como se fosse o bandido”, disse.