Em menos de dois meses, imagens tiveram mais de 222 mil visualizações; PM diz que canções não 'determinam a formação e nem a conduta' dos soldados.
Vídeo teve mais de 222 mil visualizações em dois meses (Foto: Reprodução/Facebook)
Um vídeo em que policiais das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) do Paraná cantam letras violentas enquanto praticam exercícios viralizou na internet.
"Miro na cabeça, atiro sem errar", "Bate na cara e espanca até matar", "Arranco a cabeça, explode ela no ar" e "Arranca a pele e esmaga os seus ossos. Joga eles na vala e reza um Pai Nosso" são alguns dos trechos da canção.
O vídeo foi filmado na Academia Policial Guatupê, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no fim do ano passado.
Postadas no Facebook no dia 25 de março deste ano, na página "Admiradores Da Polícia militar Do Paraná", as imagens tiveram mais de 222 mil visualizações até a tarde desta terça-feira (16).
Questionada sobre o assunto, a Polícia Militar (PM) reconhece o uso de músicas agressivas em treinamentos e afirma que elas "não determinam a formação e nem a conduta de atuação dos policiais militares nas ruas diariamente".
Veja a íntegra da nota abaixo.
"Apesar de estarem caindo em desuso, estas canções são utilizadas pelas forças de segurança pública no Brasil e no mundo inteiro.
Na PM do Paraná, apesar de não haver orientação proibitiva, alguns grupos as utilizam durante treinamento.
No entanto, a PM destaca que estas canções não determinam a formação e nem a conduta de atuação dos policiais militares nas ruas diariamente.
A Polícia Militar, em sua missão constitucional, se pauta pela atuação de policiamento comunitário, em consonância com os Direitos Humanos e de absoluto respeito à dignidade da pessoa humana."
Quer saber mais notícias da região? Acesse o G1 Paraná.
Um vídeo em que policiais das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) do Paraná cantam letras violentas enquanto praticam exercícios viralizou na internet.
"Miro na cabeça, atiro sem errar", "Bate na cara e espanca até matar", "Arranco a cabeça, explode ela no ar" e "Arranca a pele e esmaga os seus ossos. Joga eles na vala e reza um Pai Nosso" são alguns dos trechos da canção.
O vídeo foi filmado na Academia Policial Guatupê, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no fim do ano passado.
Postadas no Facebook no dia 25 de março deste ano, na página "Admiradores Da Polícia militar Do Paraná", as imagens tiveram mais de 222 mil visualizações até a tarde desta terça-feira (16).
Questionada sobre o assunto, a Polícia Militar (PM) reconhece o uso de músicas agressivas em treinamentos e afirma que elas "não determinam a formação e nem a conduta de atuação dos policiais militares nas ruas diariamente".
Veja a íntegra da nota abaixo.
"Apesar de estarem caindo em desuso, estas canções são utilizadas pelas forças de segurança pública no Brasil e no mundo inteiro.
Na PM do Paraná, apesar de não haver orientação proibitiva, alguns grupos as utilizam durante treinamento.
No entanto, a PM destaca que estas canções não determinam a formação e nem a conduta de atuação dos policiais militares nas ruas diariamente.
A Polícia Militar, em sua missão constitucional, se pauta pela atuação de policiamento comunitário, em consonância com os Direitos Humanos e de absoluto respeito à dignidade da pessoa humana."
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