O Ministério Público Estadual está exigindo o retorno imediato do Policial Federal Leonardo Lima Pacheco que no dia Dias Mães matou em seu apartamento o policial militar Sandro Alvares Morel numa desastrosa operação que tinha a intenção de “prender traficantes”.
O promotor público Élcio D´Ângelo afirmou que Leonardo está descumprindo a decisão judicial que determinava que ele não poderia ficar mais que oito dias fora do município de Dourados e nem mesmo ser promovido, removido ou transferido do seu cargo de agente de Polícia Federal.
Leonardo está desde o dia 18 de maio em Belo Horizonte (BH) onde residem seus familiares “fazendo tratamento” numa clínica de fisioterapia. O advogado Felipe Cazuo Azuma que defende Leonardo pediu à Justiça que seu cliente ficasse em BH até o dia 13 de julho até completar o período para a “reabilitação” na clínica de fisioterapia.
O promotor discorda da permanência do policial Federal em Belo Horizonte conforme documentos apresentados pela defesa sob o argumento de que está em tratamento médico na capital mineira uma vez que em Dourados existem dezenas de especialistas e fisioterapeutas sendo que Leonardo “pode se recuperar fisicamente” no município onde o crime aconteceu.
O promotor afirma também que antes mesmo do crime do Dia das Mães a família de Leonardo Pacheco já residia em Belo Horizonte razão pela qual não prospera o argumento de que o policial federal “se deslocou para lá com a finalidade de ficar próximo de sua família, já que conforme asseverado, sua família encontrava-se naquela cidade antes dos fatos”.
Diante destes fatos o promotor Élcio D`Ângelo afirma que Leonardo “está descumprindo, por via transversa, a decisão que determinou a sua não promoção, remoção ou transferência para outra Comarca que não a de Dourados até final decisão”. Para o promotor, desta forma, a Justiça não poderá ficar à disposição do réu, “mas, sim exatamente ao contrário”.
Élcio D`Ângelo requereu ao juiz terceira Vara Criminal que determine o retorno do policial Leonardo Pacheco para Dourados “por conveniência da instrução criminal”.
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