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segunda-feira, 23 de abril de 2012

COAÇÃO MORAL NO BRASIL?

Praças de Eldorado-MS pedem socorro

 


PRAÇAS DE ELDORADO SOFREM COM PERSEGUIÇÃO DE OFICIAIS, TRANSFERÊNCIAS SEM NECESSIDADE E PENAM EM ESCALAS DE 24 X 24 COM EXTRAS NOS FINS DE SEMANA!

Este texto foi elaborado como desabafo de um policial que me procurou e para que seus companheiros praças de outras unidades tomem conhecimento e também os oficiais que tem bom senso e talvez com isso alguém tome uma providência sobre esses fatos.

O efetivo do pelotão PM de Eldorado, pertencente ao 12º BPM de Naviraí-MS, e vem sofrendo com os atos irresponsáveis e infantis de uma “certa” tenente e, por conseqüência, de seu marido, o coronel PM comandante do batalhão.
Quando esta oficial assumiu o comando do pelotão já havia sido avisado que pelo menos cinco seriam transferidos.

É claro que estes correram atrás de seus interesses e conseguiram permanecer na cidade (quem não faria isto?), pois são todos moradores estabilizados e cidadãos antigos na cidade (apenas dois não moram lá). Ainda por cima os políticos e muitas pessoas de respeito na cidade tomaram a frente em defesa da permanência dos policiais.

Isso foi só o inicio do problema, pois em seguida esta oficial, toda semana, dizia que o PM fulano (cada semana um diferente) seria transferido para outro local. Motivo? Nunca explicado! No dia seguinte ela mudava de idéia e voltava atrás! Enquanto isso o terrorismo psicológico era espalhado no efetivo do pelotão: quem será o próximo que ela vai tentar transferir?

Havia também uma ordem de se registrar uma quantia de no mínimo seis abordagens por serviço! Pra quem não sabe, Eldorado é uma cidade tão pequena que a polícia conhece todo mundo e sabe quem é cidadão de bem ou não! Por isso, naquela cidade, os policiais têm o costume de abordar pessoas e veículos somente sob fundada suspeita, como manda a lei, não se aborda simplesmente por abordar!

Certo dia essa tenente veio, a saber, que alguns policiais não estavam fazendo o registro das seis abordagens, e, muito “compreensiva” ordenou via telefone o seguinte: “A partir de hoje vocês deverão registrar no mínimo DEZ ocorrências de abordagem!”. E ainda disse: se faltar gente pra abordar, vai aos comércios, vai aos postos de saúde! Qualifica todo mundo! (meu Deus!! Importunar os doentes só para fazer volume nas estatísticas).

Pior ficou, quando ela, contrariada por certo sargento a respeito de aulas do PROERD, (este sargento estava na sua razão) não aceitando ter perdido a disputa, ela o transferiu para a sede! Mas este sargento conseguiu reverter essa transferência! (O povo de bem gosta muito dele).

Num dia seguinte o tal sargento estava escalado de serviço de comandante de viatura e veio a ordem (do coronel) para que o mesmo deixasse a função, pois dali em diante este seria escalado somente no serviço de guarda de cadeia, e lá esta até hoje.

Então logo após o fato veio outra ordem de transferência de dois policiais (ela achava que um deles havia ajudado o sargento do PROERD a reverter a transferência), mas desta vez por ordem do comandante do batalhão (marido da oficial)! E em seguida a transferência de mais três policiais para a sede!

Resultado: ficou a rapa do tacho (sabe-se la até quando?) curtindo uma maravilhosa escala de 24 x 24! Com direito a escalas extras na folga, para cumprir operações nas fronteiras em fins de semana, (e ainda tendo que fazer as dez abordagens!), pois até então ninguém foi mandado no lugar desses policiais transferidos.

Não acaba aí, não! Tem um posto fiscal chamado ILHA GRANDE na fronteira, que todo mês é escalado um cabo ou soldado para lá prestar serviço por um mês. Pois é, nunca faltou voluntário para lá, inclusivo de praças que moram perto do posto fiscal. Porém a tenente mandou escalar o tal sargento do PROERD, mesmo sabendo que ele não era voluntário e que havia outros interessados!

E tem mais! O pessoal do pelotão faz (fazia!) uma “vaquinha” todo mês para pagar uma diarista que fazia a faxina no pelotão. Então esta tenente mandou dizer que não 
queria mais esta diarista, que a prefeitura pagasse uma funcionária se quisesse! Será que ela só fez aquilo porque a humilde diarista é IRMÃ de sangue do tal sargento do PROERD que se atreveu a questioná-la!!!!!!!


E agora o terrorismo psicológico que estão pregando é: já que a tenente não está se dando bem com a tropa, então transfere todo o restante do efetivo!
A decepção naquele pelotão é geral, pois eles nunca imaginaram que ainda existisse esta arbitrariedade na policia!

Gostaria que isto chegasse ao conhecimento dos demais policiais do estado e saibam que ainda existe perseguição por parte dos poderosos e que os oficiais de bom senso tomassem uma providência! Pois acredito que oficiais sérios ainda é a maioria na polícia militar e que não concordam com essas atitudes!
Sou um cidadão Eldoradense antigo nesta cidade e sempre fui amigo da policia! Mas nunca vi tamanha falta de profissionalismo passar por esse comando!

Aqueles que lerem isto: Repassem, por favor!

Gente da Imprensa, não deixe de divulgar!

ACS! Socorra essa gente!

Comandante Geral faça alguma coisa por essas praças!

Fonte: pec300.com

TOLERÂNCIA ZERO EM DOURADOS


Os soldados e cabos da Polícia Militar vão apresentar hoje uma nova proposta para o governador André Puccinelli. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e dos Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (ACS), Edmar Soares da Silva, diz que será apresentada um reajuste de 28%.
No sábado a categoria rejeitou proposta do Estado de reajuste de 10,23% para soldado e 6% para os demais servidores. A proposta do Governo aumentaria o salário dos soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de R$ 1950,00 para R$ 2.149,00. Entretanto, os policiais reclamam do reajuste, por defenderem um ganho baseado no percentual do salário de um coronel.
De acordo com a categoria, o reajuste salarial de um coronel chega a quase R$ 1 mil, com isso pedem valorização salarial baseada na remuneração de um coronel, hoje de R$ 19.014,00, recebendo 25% desta renda, em um aumento progressivo de 21% em 2013 e 25% em 2014, chegando a R$ 3.702,00.

Zero

Como forma de protesto ao reajuste apresentado pelo Estado, policiais civis e militares adotaram a Operação Tolerância Zero. Iniciada na segunda-feira passada, o protesto é uma forma de criticar ao baixo reajuste apresentado às categorias. Na Operação Tolerância Zero, não há crime especifico para ser combatido. Todo tipo de ilícito está na mira da Polícia, por menor que seja; tudo para alertar o Governo do Estado que a polícia é útil e merece mais que os 5% de reajuste, oferecidos a categoria inicialmente. Os policiais afirmam que a paralisação só vai terminar quando a proposta de reajuste avançar.
Fonte: douradosagora