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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ARMA NA POCHETE E SEUS MOTIVOS NEGATIVOS



Retomando a discussão sobre o porte de arma de fogo por policiais fora de serviço, decidimos analisar uma prática bem comum entre os policiais brasileiros: o porte de arma em pochetes, espécie de bolsa presa circularmente à cintura do policial. A despeito do valor estético do apetrecho – que particularmente não agrada muito – vamos apontar cinco motivos para o policial NÃO conduzir sua arma neste tipo de recipiente.
Embora seja bastante confortável colocar sua arma em uma pochete, parece pouco adequado técnica e taticamente:

O saque é difícil de ser realizado

Sacar a arma de uma pochete exige mais procedimentos, e por isso tempo, do que o saque em outras regiões do corpo. Além da possibilidade de empecilho da camisa, é preciso abrir o zíper, se desvencilhar de objetos que estejam juntos à arma e retirar a arma da pochete, correndo o risco de alguma parte do armamento ficar presa no compartimento.

A pochete é fácil de ser “arrastada”

As dimensões da pochete se estendem por toda a cintura do indivíduo, o que possibilita que ocorra o que popularmente se chama de “arrastão”, pelas costas de quem porta a pochete. Como nestas bolsas as pessoas costumam colocar seus objetos de valor, elas atraem muito a atenção de criminosos interessados em furtos rápidos, apenas puxando a pochete e fugindo.

Um assaltante tentará imediatamente tomar a pochete

No caso de um assalto a um estabelecimento, ou assalto em via pública, provavelmente uma das primeiras medidas que o criminoso adotará será tomar a pochete da vítima.  Assim sendo, além de impossibilitar a reação, o policial provavelmente será identificado caso a arma seja percebida pelo assaltante.

A arma não deve estar com objetos comuns

Geralmente os policiais que portam a arma de fogo na pochete colocam também colocam junto à arma carteira, documentos, dinheiro e outros objetos. Isso aumenta as chances da arma ser percebida no momento de pegar estes objetos, tanto quanto possibilita falhas como a de esquecer o zíper aberto ou de ter esses objetos como empecilho no momento do saque.

Será difícil sentir falta de sua arma

Quanto mais “colada” a seu corpo a arma estiver mais fácil será sentir falta dela. Na pochete, não há contato da arma com a pele, nem é possível sentir naturalmente a ausência do volume da arma. Se o policial estiver num local de grande aglomeração, é bem possível que um espertinho abra o zíper e leve a arma sem que seja percebido – tal como é feito com dinheiro e carteira em muitas ocasiões.

Autor:  - Tenente da Polícia Militar da Bahia, associado ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública e graduando em Filosofia pela UEFS-BA. | Contato: abordagempolicial@gmail.com

POLICIAIS SÃO BALEADOS E UM MORRE EM FEIRA DE SANTANA


Policias estavam a bordo de motocicleta, quando foram atingidos.

Uma das vítimas está no Hospital Clériston Andrade; polícia investiga.

Do G1 BA, com informação da TV Subaé

Dois policiais foram baleados e um deles morreu, no final da tarde desta quarta-feira (7), no bairro do Papagaio, em Feira de Santana, a 100 km da capital. A polícia ainda não tem detalhes das motivações do crime, mas sabe-se que o soldado da PM estava a bordo de uma motocicleta juntamente com o carona, um policial militar rodoviário, quando os dois foram atingidos por vários disparos.
O soldado da PM não resisitiu aos tiros e morreu no local. Já o policial rodoviário passa por uma cirurgia, na noite desta quarta, no Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana. A polícia faz diligências no município em buscas dos suspeitos. 
Nota de pesarA Polícia Militar enviou uma nota de pesar pela morte do PM. A nota explica que o soldado tinha 49 anos, era lotado na 27ª Companhia de Cruz das Almas e estava em Feira de Santana para a realização de um curso de formação de Cabos. 
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COMANDANTE DA PM FALA SOBRE JULGAMENTO DE MILITAR


"Não espere compaixão", diz comandante da PM sobre julgamento de militar assassino

Graziela Rezend


”Pode ter certeza que não terá defesa e nem apoio da Polícia Militar. E, de mim, não espere compaixão”, é o que disse ao Midiamax o comandante da PM, Coronel Carlos Alberto David dos Santos, logo após se reunir com a família de Ike César Gonçalves, 29 anos, morto na madrugada do último dia 28, em frente a uma boate de Campo Grande.
O crime chocou familiares, amigos e até a polícia, já que o suspeito se trata de um militar lotado na Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais). Na ocasião, após disparar ao menos seis tiros, testemunhas dizem que ele mirou friamente na cabeça da vítima e o executou.
Diante de tamanha brutalidade, parentes e amigos resolveram pedir Justiça, principalmente com a exoneração do policial. Eles realizaram uma caminhada e, nesta quarta-feira (7), estiveram no Comando Geral da PM.
”Ele me deixou mais tranquila. Sei que a Justiça está sendo feita, talvez até lentamente, mas sei que são os trâmites necessários”, disse a mãe Jaci Vieira do Nascimento, 49 anos. A conversa, a portas fechadas, evidenciou que o policial tem grandes chances de ser exonerado da corporação.
A esposa da vítima, Tatiana Virgínia Silva, também diz que pretende entrar com uma ação indenizatória por parte do Estado. “Não quero que um crime como esse aconteça novamente e que este fique impune. Era um excelente pai, tanto dos seus três filhos como de uma menina minha que criava. Agora, as crianças estão assustadas, vivem com febre e acredito até que precisarão de tratamento psicológico”, lamenta Silva.
Assim como os familiares, o comandante da PM parecia estar abatido e até um pouco envergonhado da atitude do assassino. “É delicado a minha situação, de receber a família. Mas conversei e eles sabem o que será feito...Aqui não ensinamos ninguém a fazer coisa errada. Agora o policial será remetido a Corregedoria, onde três oficiais montarão um Conselho de Disciplina para julgar este caso”, diz o coronel.
O procedimento tem o prazo de 30 dias para ser concluído. O policial permanece detido no presídio militar e o comandante aguarda o auto de prisão em flagrante realizado pela Polícia Civil. “Até agora ainda não recebi nenhum documento oficial sobre o caso. Aguardamos para dar andamento no processo”, emenda o coronel.

MIDIAMAX

POLICIA MILITAR AGE RÁPIDO E PRENDE LADRÃO DE CARRO


Jovem é preso tentando levar carro furtado para o Paraguai

 
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Rogério Lourenço dos Santos, 18 anos, morador no Jardim dos Estados, foi preso por receptação de um carro furtado. Ele já tinha duas passagens pela polícia, sendo uma por tráfico e outra por furto.Eduarda Rosa e Osvaldo Duarte
O jovem foi preso por uma equipe da Polícia Militar, entre Dourados e Itahum. E estava no carro Fiat Fiurino, branco, placa GUP 7103 de Dourados, que havia sido furtado de uma empresária, de 25 anos, da Rua Clóvis Cerzósimo de Souza, no Jardim dos Estados.
Segundo Rogério quem furtou o carro foi o irmão dele, Rodrigo, e ele estaria levando o carro para o Paraguai, onde venderia por R$ 5 mil à um homem identificado como Armiro. Ele ficaria com R$2500 e o irmão com a outra metade do dinheiro.
De acordo com o acusado, o carro havia sido encomendado. Ele foi preso autuado por receptação.
Fonte: douradosnews