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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Agentes penitenciários são a nova Polícia Penal em todo o País


Novos policiais vão assumir trabalho da Polícia Militar nos 47 presídios de MS



A partir de hoje, os agentes penitenciários de todo o País, tanto os estaduais quanto os federais, passam a ser a Polícia Penal. Em sessão solene marcada para hoje, às 9h (de MS), em Brasília (DF), o Congresso Nacional promulgará a Emenda Constitucional 104, de 2019, que cria as polícias penais federal, dos estados e do Distrito Federal. A sessão de promulgação ocorre no plenário do Senado Federal.

Com a medida, o quadro das novas polícias penais será formado pela transformação dos cargos isolados ou dos cargos de carreira dos atuais agentes penitenciários, ou equivalentes, e também pela realização de concurso público. A nova polícia será vinculada ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencer.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

CONGRESSO NACIONAL CRIA POLICIA PENAL DO BRASIL

Os quadros das novas corporações serão compostos pela transformação dos cargos dos agentes penitenciários, além da realização de concurso público


Agentes
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Câmara aprova em 2° turno PEC que cria polícias penais


O Congresso Nacional decidiu criar a Polícia Penal do Brasil, para cuidar do sistema prisional no âmbito federal, estadual e do Distrito Federal. Os quadros das novas corporações serão compostos pela transformação dos cargos dos atuais agentes penitenciários ou equivalentes, além da realização de concurso público.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Agentes da Segurança pública se organizam para as próximas eleições em Dourados.





Um grupo de profissionais de segurança pública, descontentes com a representatividade na política em Dourados e no Ms, decidiram através de uma rede social alavancar um projeto de projeção de representantes verdadeiramente viventes do meio da segurança pública para as próximas eleições municipais.
Agentes penitenciários, agentes patrimoniais, guardas municipais, policiais civis, militares da reserva, Bombeiros reservistas, agentes socioeducativos e também simpatizantes a causa da segurança pública, dentre outros nomes de classes, já estão se organizando para encararem as próximas eleições, com ímpeto de emplacarem representantes do meio, para que possam esses levarem a realidade da vida dos profissionais de segurança pública ao conhecimento geral, bem como, defenderem verdadeiramente a valorização, os interesses de classe e o respeito para a Segurança pública.
Esboçando já um projeto sólido, ventilam e projetam próximos passos para as eleições que se aproximam em 2020.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Homens de farda não choram


Agência de Jornalismo Investigativo

REPORTAGEM

Treinados para não revelarem suas próprias dores, policiais militares de todo o país enfrentam números explosivos de transtornos mentais e suicídios sem quase nenhum apoio da corporação

Helô D’Angelo/Agência Pública


Matheus Moreira, Thiago Picolo

ESPECIAL: MICROBOLSAS VIOLÊNCIA POLICIAL

Estados com maior violência policial lideram estatísticas 

Pedir ajuda para tratar transtornos prejudica a carreira 

A grande maioria dos afastados ocupa postos baixos na hierarquia 

Há cinco anos, o pai de Fernanda*, um policial militar de Santa Catarina, cometeu suicídio no caminho para o trabalho. O corpo do PM, de 40 e poucos anos, foi encontrado logo pela manhã dentro do seu carro, estacionado próximo à casa da família, que descobriu que a causa da morte era suicídio ao liberarem o corpo no IML. Jorge* usou a própria arma de trabalho para por fim à vida.


“Foi algo que ninguém esperava, fomos descobrir que ele teve depressão depois que ele se matou. A depressão dele é aquela que tem alteração de humor, ele sempre teve isso. Depois que se matou que fomos entender o que era. Meu pai nunca falou sobre isso [depressão]. No dia achamos que tinham matado ele, não sabíamos que tinha sido suicídio. Até porque só falaram para a gente que ele tinha se matado perto do velório. Foi difícil porque ele não nos contava nada. Ele era bem fechado, era o jeito dele”, diz a filha.

Anuário de Segurança Pública 2018 publicado no início deste mês, coloca o Rio de Janeiro em primeiro lugar, mas informação enviada pela Secretaria de Segurança Pública do Amapá estava incompleta; dados de 2015 e 2016 também estão equivocados


Treinados pra rinha de rua

Praças da PM criticam formação focada na servidão aos oficiais, vivida em um ambiente em que abusos físicos, psicológicos e disciplinares fazem parte da rotina




A jovem, com 16 anos na época, conta que a Polícia Militar tinha ciência da necessidade de acompanhamento psicológico do seu pai. “A polícia também nunca tirou ele da rua, mesmo sabendo das situações. A polícia sabia, tanto que ele chegou a consultar um psicólogo da instituição, mas aí ele não quis mais ir, não gostou e não o obrigaram a sair da rua. Ele continuou trabalhando. Meu pai passou 20 anos na polícia, todo esse tempo na rua.”




Em todas as regiões do país, que conta com cerca de 425 mil policiais militares, são altas as taxas de suicídio e de transtornos mentais. Em São Paulo, por exemplo, estado com o maior efetivo policial do país (93.799 agentes),120 policiais militares cometeram suicídio entre 2012 e 2017.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Devassa do TCU aponta risco de corrupção em 90% dos órgãos públicos em MS


Investigação mirou 282 entidades federais, estaduais e municipais que, juntas, têm poder de compra de R$ 10 bilhões
EXCLUSIVO: Devassa do TCU aponta risco de corrupção em 90% dos órgãos públicos em MS

Auditoria realizada por uma força-tarefa comandada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), entre 2015 e 2017, aponta risco de corrupção em 90% dos órgãos públicos de Mato Grosso do Sul. Durante esse período, foram fiscalizadas 282 instituições púbicas da União, do Estado e dos municípios, como órgãos federais, entidades do sistema “S”, como Sesi, Senai e Sesc, conselhos de classes, prefeituras, secretarias e órgãos estaduais e municipais.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Policiais militares e bombeiros terão as mesmas regras de aposentadoria dos militares

Resultado de imagem para aposentadoria para policiais  militares
Policiais militares e bombeiros terão as mesmas regras de aposentadoria dos militares, com aumento da alíquota de contribuição e do tempo de serviço.

Os policiais militares e os bombeiros também serão incluídos na reforma das regras de aposentadoria dos militares e isso gerará aos estados (e ao Distrito Federal) uma economia de R$ 52 bilhões em 10 anos, segundo estimativas do Ministério da Economia.

"O orçamento prevê uma economia de mais de R$ 50 bilhões nos próximos dez anos, apenas na questão da PM e corpos de bombeiros", declarou o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.


sábado, 16 de março de 2019

Policiais e bombeiros rechaçam mudanças nas regras de aposentadoria

 
Cleia Viana/Câmara dos Deputados / Seminário – Os profissionais de segurança pública na Reforma da Previdência: A Reforma que defendemos
Debate sobre a reforma da Previdência teve a participação de servidores da segurança públicaCleia Viana/Câmara dos Deputados / Seminário – Os profissionais de segurança pública na Reforma da Previdência: A Reforma que defendemos
Debate sobre a reforma da Previdência teve a participação de servidores da segurança pública

Representantes dos servidores da segurança pública rechaçaram as mudanças na Previdência Social previstas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19.

Em simpósio na Câmara dos Deputados, representantes de bombeiros e policiais federais, civis e militares manifestaram ainda desapontamento com as primeiras medidas do governo de Jair Bolsonaro.

terça-feira, 12 de março de 2019

Ex-policial do Bope de AL se suicida na PB após denunciar condições de trabalho; vídeo

CONFIRA A ÍNTEGRA DO VÍDEO…

A Polícia Civil da Paraíba está de luto. E não apenas pela perda de mais um policial, que suicidou-se, diante do quadro que vinha enfrentando no trabalho. Também pela situação de calamidade que se encontra a corporação. Em vídeo postado na Internet, antes de tirar a própria vida, o policial João Roberto, denunciou o desastre na Polícia Civil da Paraíba durante do governo Ricardo Coutinho, desde que ingressou na PC em 2015.

“Quero que esse vídeo chegue ao governador, ao secretário de Segurança… até ao presidente da República…” desabafou o policial, antes de cometer suicídio: “É uma vergonha!” No vídeo, ele denuncia vários delegados, “covardes”, “mentirosos” e fala da perseguição, falta de estrutura, e o “pior salário do Brasil”. Ele encerra dizendo: “Estou indo embora porque a minha vida não tem mais sentido pra mim…”


Sepultamento será nesta terça (dia 12), em Garanhuns (PE), sua terra natal.


 Fonte: http://diarioarapiraca.com.br/editoria/policia/ex-policial-do-bope-de-al-se-suicida-na-pb-apos-denunciar-condicoes-de-trabalho-video-/3/54869





terça-feira, 5 de março de 2019

ACS completa 37 anos de luta e comemora vitórias e conquistas no Mato Grosso do Sul

ACS completa 37 anos de luta e comemora vitórias e conquistas no Mato Grosso do Sul

ACS completa 37 anos de luta e comemora vitórias e conquistas no Mato Grosso do Sul
Criada em 5 de março de 1982 ainda como Grêmio Recreativo Esportivo dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, a ACS (Associação e Centro Social de Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), que viria a se tornar a Associação de Cabos e Soldados três anos mais tarde, é a maior e principal entidade representativa dos militares estaduais, com 12 sedes Regionais em todas as regiões de Mato Grosso do Sul: Aquidauana, Bataguassu, Três Lagoas, Coxim, Paranaíba, Corumbá, Ponta Porã, Nova Andradina, Naviraí, Fátima do Sul, Dourados e Jardim.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

“Não dá para enrolar mais quatro anos”, diz presidente da ACS sobre reajuste salarial





“Não dá para enrolar mais quatro anos”, diz presidente da ACS sobre reajuste salarial


Presidente da ACS durante entrevista a Rádio Hora. (Foto: Vivian Krajewski) Em entrevista ao Jornal da Hora, da Rádio Hora, nesta quarta-feira (27), o presidente da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), cabo Mario Sérgio Couto, cobrou do Governo do Estado o fim da defasagem salarial da categoria, que já dura quatro anos.

“O Governo diz que está no limite prudencial, mas isso acontece há quatro anos. Estamos com perdas salariais grandes. Eu não sou político, estou como representante de classe, mas sou policial. Não dá para enrolar mais quatro anos. Todos sabem que a inflação está altíssima. Tudo sobe, então, não há condições de nos mantermos com esse salário”, criticou.

Couto lembrou que, após o aquartelamento liderado pela ACS em 2013, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul chegou a ter o 7º melhor salário inicial do Brasil. Hoje, após quatro anos sem reajuste, caiu para 16º no ranking, segundo levantamento feito pela Anermb (Associação Nacional das Entidades Representativas dos Militares Estaduais e Corpo de Bombeiros Militares do Brasil).

“Hoje, somos o 16º salário do Brasil, e já fomos o 7º. Soldados, cabos e sargentos são o grosso da tropa, e têm os salários mais defasados. Me posicionei ao lado do governador durante a campanha, então ele precisa nos dar uma resposta. Estamos em todos os municípios do nosso Estado. Somos a pronta resposta do Estado a todo momento”, cobrou.

Na última semana, representantes da ACS se reuniram com o secretário Estadual de Administração, Roberto Hashioka, para apresentar uma série de demandas dos militares estaduais. Na ocasião, um ofício com os itens foi protocolado na pasta.

Couto solicitou intervenção do secretário para, finalmente, pôr fim a defasagem salarial da categoria. “Os militares estaduais, há muito tempo, não recebem sequer a reposição da inflação”, finaliza.

Confira outros pontos da entrevista:

Reforma da Previdência

– A reforma da Previdência é um tema importantíssimo. Não podemos ser classificados como os demais servidores. Somos militares e precisamos ser tratados como tal. Nossa atividade é diferenciada: sem direito a greve, hora-extra, insalubridade, representação sindical e outras coisas. Então, precisamos ser tratados como militares. Como vamos conseguir trabalhar até os 60 anos dentro da viatura? A gente trabalha em um serviço de atividade física extrema, tensão o dia inteiro, física e psicológica. Não tem como o policial trabalhar por mais de 30 anos. O militar das Forças Armadas fica aquartelado. Nós, não. Estamos todos os dias na rua. Não tem dia, hora, feriado. No Carnaval, todo mundo está se divertindo, e nós estamos trabalhando.

Concurso público

– O Governo, na campanha passada, fez uma promessa de que incluiria 500 policiais por ano, o que não supre nem a necessidade da Capital, pois temos um déficit no efetivo. O secretário de Administração, Roberto Hashioka, diz que a partir de março o concurso volta a andar e, até o meio do ano, teremos novos policiais.

Guarda Municipal

– Nossa população pode interpretar errado. Mas, somos uma Polícia centenária, 184 anos de existência. A Guarda Municipal tem oito anos. Eles foram criados para uma situação específica, cuidar o patrimônio do município, e devem atuar justamente nesses locais.

sábado, 12 de janeiro de 2019

Horas extraordinárias: Presidente em exercício da ACS faz alerta e diz que foco deve ser reajuste

O presidente em exercício da ACS, sargento Aparecido Lima.
O presidente em exercício da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), sargento Aparecido Lima da Rocha, vê com ressalvas a instituição do Serviço Extraordinário Remunerado na Polícia Militar, noticiado esta semana pelo Campo Grande News. Apesar de ser uma proposta nascida dentro da ACS, Rocha alerta que os valores das horas-extras devem ser iguais para praças e oficiais.

“Temos que valorizar quem está na rua e trabalha diuturnamente para proteger a sociedade, e não apenas aumentar o serviço”, defende o sargento. “Hoje, muitos policiais buscam a informalidade para complementar sua renda. Muitas vezes, se expõem a riscos, sem saber se voltarão para suas casas”, afirmou.