Bonito sediou, entre os dias 4 e 6 de dezembro, a 2ª Reunião Ordinária de 2013 do CNCG-PM/CBM (Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares) que debateu assuntos pertinentes a Segurança Pública de todo o País.
Após o encontro, a secretária Nacional de Segurança Pública (Senasp), Regina Miki, se comprometeu em agendar uma reunião entre o conselho e o Ministério da Justiça para que o relatório dos assuntos discutidos seja entregue ao ministro José Eduardo Cardozo.
De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e presidente do CNCG, coronel Carlos Alberto dos Santos David, assuntos como a criação de uma doutrina única das polícias brasileiras em manifestações e a criação do Fundo Nacional da Segurança Pública devem chegar ao conhecimento de Cardozo.
“Foi um encontro extremamente importante para a Segurança Pública do País. Fizemos um relatório dos assuntos debatidos e a secretária nacional de segurança pública fará com que o ministro nos receba semana que vem para que possamos conversar a respeito desses assuntos”, disse David.
Um dos principais temas debatidos na reunião foi a uniformização dos procedimentos das tropas de choque das polícias durante manifestações como as que tomaram o Brasil em junho deste ano.
“Muitos disseram depois das manifestações que faltou capacidade das tropas. Mas as polícias militares demonstraram que são competentes e garantiram manifestações pacíficas em várias cidades brasileiras”, afirmou.
David ainda lembrou que em cidades exceções como São Paulo e Rio de Janeiro, muitos militares ficaram feridos para garantir a segurança da sociedade. “Precisamos de uma garantia e não podemos ficar imunes. Agora temos a oportunidade de debater o assunto para que nas próximas vezes não aconteçam esses tipos de problemas”.
Para a secretária Miki, “com essa doutrina de emprego vamos capacitar os policiais que atuarão não só na Copa do Mundo, mas também nas manifestações daqui para frente no País. Teremos para um policial um parâmetro de atuação e para a sociedade a certeza de que este estará capacitado dentro de regras que atendem a necessidades da sociedade, na tranquilidade da democracia e na punição daqueles que fazem uso indevido desta democracia para ferir o estado brasileiro”.
Além da criação de uma doutrina de atuação única das polícias militares brasileiras, a 2ª reunião do CNCG discutiu a criação do Fundo Nacional de Segurança Pública, que destinaria recursos específicos e carimbados para a segurança do País.
“A segurança pública não tem orçamento próprio e o estado não tem condições de aparelhar as polícias. Temos que buscar um fundo constitucional senão sofreremos com a falta de estrutura, o que ocasiona em problemas até para o cidadão”, lembrou David.
fonte:campogrande
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