Policiais militares e bombeiros realizaram, na tarde desta segunda-feira (05), o primeiro manifesto contra a política de reajuste zero que o governador Reinaldo Azambuja ofereceu ao funcionalismo público. Em ato na porta da Governadoria, que reuniu dezenas de militares, o trânsito foi fechado em uma das vias e o presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) teceu duras críticas ao chefe do Executivo.
“No evento de entrega de viaturas em Dourados, o governador disse que o PIB (Produto Interno Bruto) teve um crescimento de 4%, mas isso não reflete na questão salarial. Se houve crescimento, por que não tem dinheiro para o reajuste? É uma conta que não fecha”, questionou.
Segundo Edmar, no momento, a maior exigência da categoria é o cumprimento do que foi acordado no ano passado: a política de verticalização salarial. “Queremos a reposição inflacionária de 4,99%, além do pacto de verticalização. Não adianta só dar viaturas novas e armas, o policial precisa de dignidade no salário para desenvolver as funções”, ressaltou.
O ato ainda reuniu representantes da AOFMS (Associação dos Oficiais Militares), Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Aspra (Associação de Praças), além de membros das regionais de Paranaíba, Dourados, Aquidauana e Fátima do Sul.
Os militares voltam a se reunir em assembleia na próxima segunda-feira (12), em horário e local a serem definidos.
Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS
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