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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SESSÃO NA CAMARA DE DOURADOS FRUSTOU DOURADENSE PELA TERCEIRA VEZ.


Frustrou a terceira tentativa dos vereadores de Dourados em promover sessão na Câmara da cidade, abalada desde o início deste mês com a prisão de 28 pessoas envolvidas num escândalo financeiro, entre elas 9 dos 12 parlamentares.
Nesta segunda-feira (20) não houve quebra-quebra no prédio, mas por falta de vereadores a audiência, que durou apenas dez minutos, foi suspensa e nada de importante foi discutido por lá.
Apenas seis vereadores participaram da sessão desta segunda-feira: a presidente da Casa, Délia Razuk, (PMDB), Tio Julio Artuzi (PRB), Cido Medeiros (DEM), Albino Mendes (PR), Dirceu Longhi (PT) e Cemar Arnal (PDT).

A ideia inicial dos parlamentares era a de criar uma Comissão Processante com a intenção de pedir a cassação de Artuzi. Ocorre que pela regra do legislativo municipal, tomar uma decisão importante exige a presença de ao menos dois terços dos vereadores, isto é, ao menos oito.
Resultado: os vereadores votaram apenas atos comuns e logo a sessão foi encerrada pela presidente da Casa, Délia Razuk.

A sessão juntou ao menos 300 manifestantes, que pediram a renúncia dos vereadores. Eles chegaram a dar as costas aos vereadores. O prédio foi cercado por 200 policiais.
Délia Razuk seria empossada prefeita hoje, mas por determinação do juiz-prefeito Eduardo Rocha, a cerimônia foi cancelada. O magistrado que assumiu interinamente o lugar do prefeito Ari Artuzi, que está preso, informou que aguarda uma decisão judicial que deve definir quem vai chefiar o município.
Pela regra, quem deveria assumir a vaga de Artuzi, seria o vice-prefeito Carlinhos Cantor, do PR, que também está preso.

E, seguindo a ordem, o presidente da Câmara assume a administração do município. Como o ex-presidente Sidlei Alves, do DEM, engrossou a lista dos capturados na Uragano, a vaga sobra para Délia Razuk, que conquistou a presidência da Casa após o escândalo.
Os vereadores presos na Uragano são acusados de receber dinheiro do prefeito. Em troca, eles aprovavam as licitações públicas de maneira fraudulenta.

Fonte: midiamax

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