Policiais e bombeiros discutirão estratégias para retomar a pressão sobre a Câmara para que retome a votação da proposta que estabelece um piso nacional para as categorias
Foi no início do ano passado que a Câmara dos Deputados aprovou a PEC 300 em primeiro turno. De lá para cá, no entanto, mais nenhuma outra medida foi tomada pelos deputados, nem contra nem a favor da proposta de emenda constitucional que estabelece um piso nacional para os policiais militares e bombeiros, no nível do que eles recebem no Distrito Federal.
Para discutir uma forma de pressionar o Congresso a dar uma resposta sobre a PEC, a Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia fez ontem (2) e hoje (3) um encontro nacional em Salvador. Como tem forte impacto orçamentário tanto para o governo federal quanto para os governos estaduais, há uma forte pressão para evitar a aprovaão da PEC, por isso a orientação tem sido evitar a continuação da sua tramitação.
A votação em primeiro turno foi, em grande parte, resultado da pressão que os policiais e bombeiros fizeram na época, ocupando grandes espaços nos corredores e nas galerias da Câmara. O que os PMs pretendem discutir agora em Salvador são novas estratégias para retomar essa pressão. “Será mais um evento para cobrar e defender essa bandeira, fundamental para a segurança pública na Bahia e no país”, afirmou o presidente da associação, Aguinaldo Pinto de Souza. Também está presente o presidente nacional dos Cabos e Soldados, Soldado Leonel Lucas e o Presidente da ACS de Mato Grosso do Sul, Edmar.
Mais de 50 entidades ligadas aos policiais e bombeiros estão presente no evento, que contou nesta sexta-feira com uma palestra do líder do Democratas na Câmara, deputado ACM Neto (DEM), que tem cobrado da base governista a aprovação da PEC.
Por Rudolfo Lago do Congresso em Foco
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