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quinta-feira, 1 de março de 2012

EMPREGO DE ARMAS NÃO LETAIS


Emprego de armas não letais cresce em MS, diz Cigcoe











O emprego das “tasers”, como são chamadas as armas paralisantes, tem crescido nas ocorrências registradas pela Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, segundo a Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais).
O último caso aconteceu no sábado (25), quando um funcionário tentou suicídio após ser demitido de uma loja no centro de Campo Grande. O incidente mobilizou viaturas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
Somente este ano, a arma foi empregada três vezes pela Cigcoe em Campo Grande, número relativamente alto tendo em vista o tipo de situação em que é utilizada. A Companhia é equipada com dez tasers.
“A arma emite uma onda e a pessoa fica com a sensação de câimbra por todo corpo, imóvel por cinco segundos. Ela [arma] é muito útil, já que é um equipamento não letal, não deixa sequelas e não causa danos à saúde”, garante o comandante da Cigcoe, major Massilon de Oliveira Silva Neto,
Antes da chegada das primeiras tasers em Mato Grosso do Sul, há três anos, os policiais usavam elastômeros (balas de borracha) e cassetetes para conter tumultos, e, em casos de tentativa de suicídio, buscava a negociação.
No interior o equipamento também tem sido usado com frequencia. Em Corumbá, há poucos dias, a Polícia Militar conteve um homem que havia atacado a própria esposa a golpes de tesoura durante o Carnaval.
Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa

Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado

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