Companheira de ex-policial civil assassinado é presa em Cachoeirinha
23 de maio de 2012
Uma mulher de 54 anos foi presa ontem à noite suspeita de participar do assassinato de um policial civil aposentado. Ari Schuck, de 60 anos, foi morto com golpes de faca, dentro de casa, na madrugada de terça-feira, em Cachoeirinha.
Segundo o delegado Rafael Liedtke, a mulher presa era companheira do ex-policial. Após depoimento de várias horas na delegacia do município, ela admitiu ter contratado um homem para invadir a casa de Ari. O motivo, segundo a mulher, é que ela não gostava da arma do companheiro e teria contratado um homem para roubá-la.
Na noite marcada, segunda, a mulher deixou a porta dos fundos destrancada e acordou já com dois homens dentro do quarto do casal e o ex-policial já com os pés amarrados. Os assaltantes pediram para ela deixar o quarto, quando teria ocorrido o assassinato, na versão dela.
Por enquanto, a polícia não tem indício de participação de outras pessoas, mas o delegado acredita que ela possa ter contado com ajuda de outra pessoa, pois o ex-policial era um homem pesado e não esboçou reação ao ser morto.
O delegado não encontrou sinais de arrombamento na casa. Rafael Lidtke também pediu um laudo toxicológico de Ari ao Instituto Geral de Perícias para saber se ele pode ter sido sedado.
A arma do ex-policial, que o delegado suspeita se tratar de um revólver calibre 38, foi levada e a faca usada no assassinato não foi localizada.
A mulher, que não teve o nome revelado para não atrapalhar as investigações, foi atuada em flagrante por homicídio qualificado, quando há tortura, impossibilidade de defesa da vítima e pagamento de recompensa ao autor, e roubo majorado, quando há a participação de mais de uma pessoa, emprego de arma - no caso faca - e restrição da liberdade da vítima. O delegado também pediu a prisão preventiva da mulher. Ela foi encaminhada ao Presídio Madre Pelletier.
O casal já havia morado junto entre os anos de 2000 e 2008, ano em que se separaram. Naquele ano, Ari registrou quatro queixas contra a companheira. Em uma delas, o ex-policial relatou que a mulher ameaçou contratar uma pessoa, por R$ 15 mil, para matá-lo.
Fonte: caso de policia
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