O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), vai fazer uma profunda análise das contas do governo antes de tomar qualquer passo no que refere-se à convocação de novos servidores. O novo governador tem como compromisso de campanha a convocação de remanescentes do concurso da polícia, mas vai fazer a convocação aos poucos.
“Isso nós vamos analisar no início do governo. Ver qual é a situação real e a projeção da economia para o ano que vem. Tenho o compromisso de chamar. Eu disse que vou chamar no meu governo, mas tenho que ter espaço para não comprometer as finanças”, justificou.
Azambuja lembra que deve enfrentar problemas financeiros no início da gestão por conta da herança deixada por André Puccinelli (PMDB). A lista inclui o aumento do repasse aos Poderes e o Plano de Cargos e Carreira de servidores públicos. “É inegável que tudo isso compromete as finanças do Estado”, avaliou.
A dificuldade financeira é grande a ponto de Azambuja estudar uma reforma administrativa, reduzindo ao máximo o número de secretarias e coordenadorias. Todavia, apesar da necessidade de economia, ele pretende analisar com calma qualquer passo para não comprometer a gestão. “Não adianta diminuir e prejudicar o serviço público”, concluiu.
Nesta semana o governador fará a primeira reunião com os deputados na Assembleia Legislativa. No encontro ele pretende adiantar algumas mudanças que pretende fazer. Todavia, deixa claro que ainda pode fazer alterações. Entre as mudanças de Azambuja estão a junção da Casa Civil, Secretaria de Governo e de Relações Institucionais e a divisão da Seprotur em duas.
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