Diego Alves e Wendell Reis
Aproximadamente 500, dos 2.400 aprovados no concurso da Polícia Militar de 2013, que ainda não foram chamados para completarem o quadro, participaram de um encontro na ACP, em Campo Grande, para falar da expectativa em relação à convocação para as demais etapas para ingresso na polícia.
A maioria dos remanescentes citam o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que teria prometido a convocação dos aprovados durante a campanha, quando prometeu priorizar a segurança pública e, segundo eles, garantiu que chamaria todos os aprovados no concurso. “Eu acredito na palavra do governador”, disse Marcelo Tostes, mencionando a frase que virou lema do pedido pela convocação.
“O secretário não chama pois disse que tem uma cláusula de barreira que impede, mas eu não votei no secretário, votei no Azambuja”, ressaltou Tostes. Durante a reunião, os aprovados lembraram que o próprio MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), adverte que hoje há um deficit de 6 mil policiais militares no Estado. Ainda segundo os aprovados, nem os próprios 2.400 aprovados no concurso supririam esse deficit e os 840 novos policiais que estão na academia, não vão cobrir nem o número dos novos aposentados.
O presidente do Conselho de Segurança da Área Central de Campo Grande, Adelaide Luiz Vila diz que“há necessidade de mais policiais”. Ainda de acordo com Adelaide, caso o Estado não convoque os remanescentes, a segurança pública de MS terá de esperar por muito tempo para um novo concurso, que poderia chamar novos policiais apenas em 2018
O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (AOFMS), Alírio Villasanti Romero, também esteve na reunião e prometeu ajudar. “Podem contar com nosso apoio, só com mais recurso humano que melhoraremos a segurança”, disse em relação aos aprovados que irão à Assembleia Legislativa para relatar a situação aos parlamentares.
http://www.midiamax.com.br/policia/256739-eu-acredito-palavra-governador-dizem-aprovados-nao-foram-chamados-pm.html
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