Agentes e escrivães prometem seguir à risca o que estabelece a lei.
Agentes e escrivães da Polícia Civil do Rio Grande do Norte iniciam nesta quinta-feira (12) uma operação denominada ‘Polícia Legal’. Segundo o Sindicato da categoria, o objetivo é fazer valer – em todas as delegacias do estado – o determina a lei. “Munições e coletes vencidos não serão usados e policiais sem habilitação específica para veículos de emergência não irão mais conduzir viaturas”, afirma.
Ainda de acordo com o Sindicato da Polícia Civil do RN, a categoria aguardava por parte do Governo do Estado a apresentação de uma resposta à proposta de reajuste salarial apresentada ainda em 2011. “O secretário estadual da Segurança Pública, Eliéser Girão, ficou de intermediar esse processo, mas, até esta quarta-feira (11), nenhuma resposta foi dada e, por isso, os policiais se reuniram em assembleia para deliberar sobre mobilizações e atos públicos”, acrescenta o Sinpol.
O G1 tentou contato com a assessoria da Secretaria de Segurança, mas os telefones estavam desligados no início da manhã desta quinta.
Além da operação Polícia Legal, os policiais civis deliberaram por realizar panfletagem em vias públicas de Natal. A primeira delas será realizada na próxima segunda-feira (6), a partir das 9h, nas imediações do shopping Midway Mall.
“Vamos sair da sede do Sinpol, na avenida Rio Branco, tanto os policiais civis quanto os servidores do Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia) com destino ao shopping. Lá, vamos abordar a população, entregando panfletos informando sobre a situação da Polícia Civil e do próprio Itep, que estão abandonados. Isso faz com que a segurança pública do RN não evolua e a violência cresça”, disse Djair Oliveira, presidente do sindicato.
Sobre a operação Polícia Legal, a diretoria do Sinpol orienta que agentes e escrivães, por exemplo, não realizem procedimentos como tomada de depoimentos ou cumprimento de mandados sem a presença de um delegado, bem como só se desloquem para qualquer missão policial equipados com colete adequado e armamento fornecido pelo Estado. “Para as viaturas, é recomendado não sair em diligências em veículos atrasados e também sem efetivo mínimo de três policiais”, observa.
Do G1 RN
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