Preso foi morto com 12 tiros após balear policial civilFoto: Divulgação
Um preso foi morto na tarde deste sábado em Manaus, após tomar a arma de um policial civil e baleá-lo na cabeça e na perna. Tudo aconteceu dentro do Instituto de Identificação, que funciona ao lado da Delegacia Geral de Polícia Civil do Amazonas no bairro Planalto. O investigador foi socorrido e passa bem. O preso foi baleado por outro policial civil que estava de plantão na hora e viu a confusão.
Segundo policiais que foram ao local do crime, era por volta das 13h (horário local) quando o investigador Prince Hiran, plantonista do 30º Distrito Integrado de Polícia, que fica no bairro João Paulo II, deu entrada no Instituto de Identificação para apresentar Adriano Rodrigues de Lima, preso na noite de sexta-feira pelo crime de roubo. No momento em que o investigador tirou as algemas de Adriano para que ele assinasse um documento, o preso teria arrancado a pistola do policial.
"Os dois se embolaram e começaram a brigar no chão da sala. Nesse momento o preso atirou contra o policial. Ele foi baleado na perna e de raspão na cabeça", contou o investigador Bonates Neto. Nesse momento, conta o policial, um outro investigador de plantão no Instituto de Identificação percebeu a confusão e foi ao socorro do colega. "O investigador Marcelo (José Marcelo Maia) atirou contra o preso", completou Neto.
O suspeito tentou puxar a arma do policial e ambos entraram em luta corporal
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Adriano (de amarelo) reagiu e acabou morto com vários tiros
FOTO: Antônio Menezes
O suspeito tentou puxar a arma do policial e ambos entraram em luta corporal
FOTO: Divulgação
Suspeito de assassinar um chapeiro e realizar um sequestro-relâmpago para comprar roupas do Brasil e torcer a caráter durante a Copa do Mundo, Adriano Rodrigues Lima, de 30 anos, morreu neste sábado (7) após tentar roubar a pistola de um policial civil e ser atingido por vários tiros dentro do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Amazonas, localizado na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus. O investigador Prince Hiran de Paula, lotado no 30º Distrito Integrado de Polícia (DIP), também foi baleado e está em estado grave no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto.
Adriano havia sido preso nesta sexta-feira (6), juntamente com Francinaldo de Melo Miranda, e ambos confessaram na ocasião os dois crimes cometidos anteriormente.
De acordo com uma testemunha, que preferiu não se identificar, a equipe de investigação do 30º Distrito Integrado de Polícia (DIP) chegou ao instituto – que fica localizado ao lado da Delegacia Geral de Polícia – no início da tarde. Ao retirar a algema do suspeito para fazer a coleta das impressões digitais, o investigador foi surpreendido com a reação de Adriano, que tentou tirar a pistola do coldre que estava na cintura do policial.
Houve luta corporal e Prince acabou sendo atingido na perna e na cabeça. Outro policial presenciou a situação e reagiu, atirando contra o preso. Baleado, Adriano ainda tentou fugir, mas acabou morrendo dentro das instalações do Instituto de Identificação - mais pecisamente no alojamento do local.
Adriano morreu dentro do Instituto de Identificação
A equipe de reportagem do Portal ACRITICA.COM entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, que confirmou a declaração, negando inicialmente apenas a participação de outro policial na cena do crime. Segundo eles, ainda é cedo para afirmar como se sucederam os fatos antes da ocorrência. A perícia do Instituto de Criminalística esteve no local fazendo a coleta de dados e a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (Dehs) vai investigar o crime.
O corpo do preso foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) por volta das 13h30. Já o investigador ferido foi levado as pressas para a unidade de saúde. A quantidade de tiros que atingiram o criminoso, porém, não foi informada pela polícia.
Em nota enviada à imprensa, a Polícia Civil diz que "lamenta o fato e já providenciou todos os procedimentos periciais e investigativos, visando à produção de laudo e inquérito policial, em respeito à legislação vigente. Ao servidor ferido, que há 13 anos se dedica à Polícia com dedicação e empenho no cumprimento do dever, enviamos votos de plena recuperação".
Prisão
Adriano e Francinaldo foram presos pela equipe da 30ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) na Zona Leste por envolvimento no assassinato do chapeiro Iran Costa Mesquita, 36, que ocorreu na última terça-feira (3). Adriano confessou que efetuou os três disparos fatais na vítima, enquanto Francinaldo foi o motorista da motocicleta utilizada na fuga.
Eles cometeram, ainda, um sequestro-relâmpago contra Raimundo Luiz Mendes nesta sexta-feira (6), quando a vítima saía de um mercadinho localizado no bairro Monte Sião. Segundo a polícia, ele foi abordado pela dupla armada, que o obrigou a entrar no porta-malas de seu próprio carro.
Durante o crime, a vítima e os suspeitos rodaram por diversas partes da Zona Leste e, segundo Raimundo, Adriano e Francinaldo chegaram a discutir se deveriam ou não matá-lo. Depois de horas de aflição, a vítima foi deixada no ramal do Brasileirinho e a dupla fugiu do local com o carro roubado.
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